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Tirando o foco

Xiitas atacam com drones base americana na Síria

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Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

A milícia xiita iraquiana realizou nesta segunda-feira, 13, ataques com drones contra duas bases militares dos EUA na Síria, tendo como alvo a instalação perto da vila de Al Khadra e a base Green Village, no sudeste do país. A Resistência Islâmica no Iraque assumiu a responsabilidade pelos ataques.

“Os combatentes da Resistência Islâmica no Iraque lançaram ataques com drones contra a base ocupacional dos EUA em Green Village, nas profundezas da Síria”, afirmou num comunicado. A base dos EUA em Al Khadra também foi atingida, informou a emissora síria Sham FM, citando uma fonte do grupo armado xiita.

Já a emissora Al Mayadeen informou que a base de Conoco, no leste da Síria, havia sido alvo de um ataque com foguetes. Além disso, uma base dos EUA em al-Shadadi, localizada no nordeste do país, foi atacada com três drones, O ataque é supostamente uma resposta aos ataques dos EUA a duas instalações iranianas no leste da Síria, realizados no domingo.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, confirmou no domingo que as tropas dos EUA conduziram ataques às instalações do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) e de grupos afiliados ao Irã no leste da Síria, em resposta aos contínuos ataques às tropas dos EUA no Oriente Médio. Mais tarde a Fox News informou, citando uma fonte do Departamento de Defesa dos EUA, que pelo menos seis pessoas foram mortas como resultado de ataques dos EUA contra alvos do IRGC na Síria.

O número de ataques a bases aéreas dos EUA reivindicados pelos grupos armados xiitas, que operam no Iraque, cresceu significativamente nas últimas semanas. Entre 17 de outubro e 6 de novembro, milícias atacaram bases dos EUA na Síria e no Iraque 38 vezes, resultando num total de 46 soldados feridos, segundo o Pentágono.

Os militares dos EUA controlam atualmente partes das províncias de Raqqa, Deir ez-Zor e Al-Hasakah, onde estão localizados os maiores campos de petróleo e gás da Síria. O governo sírio considera a presença dos militares dos EUA no seu território como ocupação e pirataria estatal.

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