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Morte prematura

Zoo quer usar sêmen de Babu para inseminação artificial

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Autor/Imagem:
Maryna Lacerda

O elefante Babu, que vinha sendo acompanhado pela equipe técnica da Fundação Jardim Zoológico de Brasília desde as primeiras horas deste domingo (7), não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e morreu por volta das 20h30. O animal de 25 anos apresentou quadro de prostração pela manhã e vinha recebendo soro e medicação contra a dor e para a proteção do fígado.

“O reforço na equipe tem o objetivo de não perdermos nenhum detalhe neste momento”, explicou a superintendente de Conservação e Pesquisa do Zoo, Ana Raquel Gomes Faria. Nessa etapa, os técnicos se concentraram na análise e preservação de órgãos e ossos também para pesquisas.

Fragmentos da pele e amostras do sêmen de Babu também serão coletadas para inclusão no banco de germoplasma do zoológico. A medida tem como função a preservação da informação genética do animal e pode servir futuramente até para inseminação artificial.

A possibilidade de aplicar a taxidermia – técnica que preserva a pele do animal para fins de educação ambiental – na carcaça de Babu será avaliada após a necrópsia.

Babu era considerado um jovem adulto. Elefantes em cativeiro costumam viver até os 60 anos. A partir dos 40 anos, são considerados idosos.

Com a morte de Babu, a atenção será redobrada nos cuidados com Belinha, com quem ele dividia o recinto. O monitoramento é fundamental para que ela sinta o menos possível a ausência do companheiro.

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