Literatura
A “Brazsilia” de Nicolas Behr seria apenas Brasília se não fosse o poeta
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Ontem tive o prazer de ir ao lançamento do livro “nem sabe escrever Brazsilia”, de Nicolas Behr, com ilustrações de Cacá Soares. O evento aconteceu na acolhedora biblioteca pública da 313 Sul — um espaço que, por si só, já inspira poesia.
Também estava presente o escritor Marco Miranda, completando o evento com mais palavras e presenças potentes.
Fico profundamente honrada em conhecer tantos talentos da cidade. Brasília, com seus traços retos e curvas invisíveis, sempre me surpreende com a força criativa que brota em cada esquina.
Mas Nicolas Behr é especial. Ele não é apenas um poeta. Nicolas é quase um monumento candango. Tão presente no imaginário da cidade que parece já ter virado parte da paisagem. Brasília não seria a mesma sem ele — e, no fundo, talvez ele também não seja o mesmo sem Brasília.
Ontem, entre palavras, ilustrações e sorrisos, tive a certeza de que a poesia vive, pulsa e resiste. E que, sim, há quem saiba muito bem escrever Brazsilia.
