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Epitáfio

A vida é frágil como a brisa da alvorada, mas se for ceifada, a bagagem é cheia

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Autor/Imagem:
Luzia Couto - Foto Francisco Filipino

Quando eu partir, não sejas sombra, sê luz.
Sorria para o horizonte e deixe que o vento leve as lembranças suaves do que fomos.
Minha ausência não é o fim, mas um convite para que sigas,
para que tua mão, como estrela guia, toque outros corações e espalhe alegria.

Tudo que fizer, faze-o agora, pois o amanhã é um mistério e quando o corpo repousa, é o espírito que vagueia livre, sem querer presentes, sem precisar de saudades, apenas desejando que aqueles que ficaram continuem a dançar a música da vida.

Somos viajantes com missões sagradas,
e a cada ato de coragem, a cada abraço dado,
construímos o legado que permanecerá além do tempo.

A vida é frágil como a brisa da alvorada,
mas se for ceifada, que nossa bagagem esteja cheia,
não de arrependimentos, mas de gestos e afetos vividos com plenitude.

Viemos do pó e ao pó voltaremos,
mas que nossas pegadas sejam marcas douradas na areia da eternidade.

Se eu me for, não chora, não se curva à tristeza.
Celebra a jornada, acaricia novos corações,
pois meu maior desejo é que tua vida floresça,
com o sol no peito e a felicidade como farol.

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