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Calorão

Acabamos de sair do setembro mais quente da história

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Bartô Granja, Edição

A temperatura de setembro foi, para o mês, a mais alta da história, com os termômetros alcançando índices recordes na Sibéria, no Oriente Médio e em partes da América do Sul e Austrália. A informação é do Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S) da União Europeia.

Estendendo uma tendência de aquecimento de longo prazo causada pelas emissões de gases que retêm o calor, as altas temperaturas neste ano desempenharam um papel importante em desastres, desde incêndios na Califórnia e no Ártico até inundações na Ásia, dizem os cientistas.

“À medida que entramos em um mundo ainda mais quente, certos extremos tendem a acontecer com mais frequência e ser mais intensos”, enfatizou o cientista sênior da Copernicus, Freja Vamborg.

Ele apontou para as ondas de calor e períodos de chuva intensa como exemplos disso. Globalmente, setembro de 2020 foi 0,05ºC mais quente do que o mesmo mês em 2019 e 0,08ºC mais quente que em 2016, anos que tinham os dois maiores recordes já registrados, mostraram os dados do Copernicus.

Nos últimos três meses de 2020, eventos climáticos como o fenômeno La Niña e os baixos níveis projetados de gelo marinho do Ártico no outono influenciarão se o ano como um todo se tornará o mais quente já registrado, disse o serviço da Copernicus.

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