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Acabe com a calvície. Ou você acha que só ‘eles’ fazem implante de cabelo?

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Aproximadamente 40% das mulheres sofrem com algum tipo de queda capilar durante a vida. Entre as causas da calvície feminina estão os fatores genéticos e hormonais, além da falta de proteínas, inflamações no couro cabeludo e alterações na tireoide.

Com relação ao fator hormonal, a maior responsável pela queda de cabelo feminino é o aumento da produção de testosterona, hormônio masculino normalmente produzido em pequena escala nas mulheres.

Já no aspecto genético, um teste específico é capaz de identificar o problema, em qualquer fase da vida, com a finalidade de iniciar a prevenção o quanto antes ou buscar o tratamento mais adequado caso o problema já tenha se iniciado.

“O final da adolescência e a aproximação da menopausa são os períodos com maior oscilação hormonal. Isso pode desencadear a chamada alopecia androgênica em mulheres com essa predisposição”, esclarece o cirurgião especialista em transplante capilar Thiago Bianco.

Existem diversas formas de tratamento da calvície feminina, que vão desde suplementos nutricionais e bloqueadores enzimáticos injetáveis no couro cabeludo até o transplante capilar. “O transplante capilar consiste em remover os fios de cabelo de uma área doadora do paciente -geralmente acima da nuca- e transplantá-los para a região calva, inserindo fio por fio e mantendo preservadas as raízes”, explica o médico

Desse modo, os fios transplantados crescerão de forma natural, como antes da queda. O procedimento é minimamente invasivo e geralmente não deixa cicatriz. Conta com anestesia local e pode durar de sete a nove horas, com baixo risco de complicação. O transplante capilar é uma cirurgia com baixo risco de complicações, feito com anestesia local e a paciente é liberada para casa no mesmo dia.

Peculiaridades femininas – A calvície feminina sempre foi hipoestimada, sendo a que maior parte das mulheres sofre em silêncio. Muitas buscam profissionais sem experiência na área que tentam diminuir o problema.

Algumas situações como gestação, dietas restritivas, estresse cirúrgico e uso de medicamentos, podem levar a mulher a apresentar um quadro chamado eflúvio telógeno, onde 90% dos fios de cabelo podem sofrer quedas. Essa fase telógena pode durar até três meses e costuma ser reversível

Duas técnicas de transplante capilar – Atualmente, existem duas técnicas no procedimento: FUT (Follicular Unit Transplantation) e FUE (Follicular Unit Extraction). A técnica FUT é a mais convencional e consiste na remoção de uma tira de couro cabeludo (de 25 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,0 cm de largura), separação em folículos e implantação da tira nas áreas receptoras. A cirurgia deixa uma cicatriz linear, facilmente escondida com cabelos mais longos, cortados, no mínimo, com máquina quatro.

Já a FUE é mais recente, minimamente invasiva e conta com uma recuperação mais rápida, porém leva desvantagem em relação a quantidade de fios. Nela, os folículos são retirados um a um de forma aleatória e implantados por meio de uma microlâmina podendo abrigar de 1 a 4 fios de cabelo por vez. “A área doadora estará totalmente cicatrizada após dez dias do procedimento e não há suturas na região doadora. O procedimento é realizado sob anestesia local e o paciente é liberado no mesmo dia da cirurgia, acrescenta Dr. Thiago Bianco, especialista em transplante capilar.

A junção das duas técnicas leva o nome de Magna, realizada em dois dias. Esta é a solução definitiva para casos mais avançados de calvície.

A extração das unidades foliculares pela técnica FUE também pode ser feita de forma robótica pelo Arthas System. No entanto, alguns cirurgiões especializados na técnica FUE ainda se mostram reticentes com a nova tecnologia. “Os médicos acham que o robô ainda não consegue criar todas as variações de ângulo realizadas por um cirurgião experiente, causando um pouco mais de dano às unidades foliculares”, finaliza Bianco.

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