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Adeus Up! velho; qual será o carro novo?

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição

Tem gente que gosta tanto de carro, que cuida como se filho fosse. As distâncias nas viagens apertam o coração, mas a perda, ah, a perda, essa faz sangrar. É o que muito proprietário está sentindo com a saída de linha do Up!, da Volkswagen. Nem no siteda montadora ele aparece mais. Lançado no início de 2014, o modelo era feito na unidade do interior paulista. De início, o Up! oferecia várias versões e até séries especiais. Entretanto, a linha 2021 foi vendida em configuração única.

Projetado para substituir o veterano Gol, o Volkswagen Up! se despede antes mesmo do seu “predecessor”, que continua em linha e foi um dos modelos mais vendidos do país no último mês de março. Um dos motivos é que o compacto ficou caro demais para os “padrões brasileiros”. O modelo 2021, homologado para quatro lugares, custava salgados R$ 60.090.

No início da última década, o LatinNCAP começou a realizar crash-tests com carros brasileiros, e os resultados foram catastróficos. Os primeiros modelos a encarar a prova de colisão foram reprovados com nota zero. E o VW Up! foi o primeiro carro nacional a obter as cinco estrelas máximas na avaliação do órgão de segurança.

Isso foi possível porque o Up! tinha projeto mais moderno, com chapas feitas de aço mais rígido e moldadas a quente. Mas não foi só. Além de estabelecer um novo parâmetro em segurança para os compactos nacionais, o hatch pequeno da marca alemã se destacou também ao ser um dos primeiros modelos da categoria a oferecer motor 1.0 turbo flex.

A versão sobrealimentada do 1.0 tricilíndrico estreou em 2015 e manteve os números de desempenho desde então. São 101 cv de potência com gasolina e 105 cv com etanol, e torques de 16,7 mkgf e 16,8 mkgf, na mesma ordem. O modelo sempre ofereceu o motor turbo com o câmbio manual de cinco marchas, o que fez do hatch uma referência para entusiastas.

Uma curiosidade é que o Up! brasileiro é 6,5 centímetros maior do que o similar europeu. Tal como fez com o T-Cross nacional, a montadora esticou um pouco a carroceria para ampliar o espaço na cabine. No caso do hatch, a marca instalou também um tanque de combustível maior. Além disso, a tampa de vidro do modelo europeu, que era de vidro, foi descartada.

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