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Alckmin começa a preparar voo para o Planalto em 2018

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Os tucanos devem se bicar em 2018, para saber quem disputará, em nome do PSDB, a sucessão da presidente Dilma Rousseff. Essa tendência ficou evidenciada neste domingo (14), durante o processo que conduziu o deputado estadual Pedro Tobias para presidente do Diretório Estadual do partido em São Paulo.

O ato foi marcado pelo lançamento da candidatura do governador Geraldo Alckmin a presidente da República. Tobias, que é ligado a Alckmin, disse que o Brasil está doente, atacado pela corrupção, e que precisa de “um médico para salvá-lo”. Alckmin é médico anestesista.

— O governador, como médico, gosta de gente. Esse é o nosso governador, que cuida de São Paulo. O país precisa de um médico, porque está doente, corrompido — disse Tobias, ao ser escolhido presidente do Diretório Estadual do PSDB. Para ele, o país quer “Geraldo presidente”. Tobias vai comandar o partido em São Paulo nos próximos dois anos.

Presente ao evento, Alckmin fez discurso em defesa de seus programas de governo e atacou o PT, criticando os escândalos de corrupção e o desempenho da economia, dando sinais claros de que pretende disputar a vaga de candidato a presidente com o senador Aécio Neves (PSDB-MG). No ano passado, Aécio disputou a presidência contra Dilma Rousseff e perdeu por pequena margem de votos.

— A política se exerce essencialmente com ética. O PT pode ser tudo, menos um partido político, porque um partido político se faz com ética — disse Alckmin. “Não é possível pagar com o futuro do Brasil as contas dos malfeitos da última década”, acrescentou.

Perguntado se sua candidatura a presidente em 2018 era uma possibilidade, Alckmin desconversou.

— Agora é hora de trabalhar. Fazer o melhor governo da história, enfrentar esse momento difícil que o país está atravessando — disse Alckmin.

Também presente à convenção, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, o senador José Serra disse que “não há a mais remota hipótese” dele disputar a prefeitura de São Paulo no ano que vem. Quando foi perguntado se cogitava, então, disputar a presidência da República em 2018, o senador foi reticente.

— O que nós percorremos até agora, não chegou a um oitavo do nosso mandato — disse Serra, ao se referir ao mandato de senador, cargo para o qual se elegeu no ano passado.

A escolha de Pedro Tobias teve o empenho pessoal de Alckmin. Ele não queria que a disputa para o diretório estadual repetisse o desentendimento acontecido na escolha do presidente do Diretório Municipal, Mário Covas Neto, o Zuzinha. Por isso, o único adversário de Pedro Tobias, Evandro Losacco, desistiu da disputa e aceitou ficar com uma das vice-presidências do diretório estadual. Bruno Covas, neto do ex-governador Mário Covas, ficou com o cargo de secretário-geral e Marcos Monteiro, secretário de Planejamento de Alckmin, foi aclamado como tesoureiro.

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