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Maré diferente

Algas verdes infestam cidade e atormentam chineses

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

A cidade portuária chinesa Qingdao está passando pela pior infestação de algas já vista na região, com mais de 1.700 km² de área costeira coberta pelas prejudiciais algas marinhas verdes, evento também conhecido como “maré verde”.

Qingdao sofre com as algas há 15 anos. A maré verde normalmente aparece no final da primavera e dura de três a quatro meses, danificando o ecossistema marinho local, pois as algas absorvem oxigênio de outros organismos e emitem odores tóxicos enquanto se decompõem.

Espera-se que mais de 1 milhão de toneladas de algas sejam removidas das águas costeiras, informou na segunda-feira o China News, citando um especialista do Instituto de Oceanologia da Academia Chinesa de Ciências (IOCAS).

As autoridades da cidade de Qingdao haviam enviado mais de 12.000 navios para coletar cerca de 450.000 toneladas de algas até a semana passada. As operações no porto de Qingdao, um importante centro de transporte de petróleo, não foram afetadas pelas algas até o momento.

As algas que flutuam em Qingdao vêm principalmente do cardume Subei, no norte da província de Jiangsu, disse Yu Rencheng, um pesquisador do IOCAS.

Desde 2006, pelo menos, o governo central da China, em coordenação com a província oriental de Shandong, onde fica Qingdao e Jiangsu, coordena uma campanha contra a explosão das algas. Os invetimentos foram de 1,99 bilhão de yuan (US$ 307,24 milhões) entre 2018 e 2019 para apoiar a proteção ambiental marinha.

Mas as algas ainda chegam todos os anos quando a temperatura do mar sobe a um nível que encoraja seu crescimento.

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