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Lenha na fogueira

Aliada de Bolsonaro quer CCJ para deixar os militares na mão

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José Seabra

Bia Kicis (PRP), insiste em presidir, em nome do PSL – partido de Jair Bolsonaro – a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

A eleição, diz ela, faria parte do acordo para reconduzir Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Casa.

É pela CCJ que passam temas delicados. Como o projeto de reforma da Previdência, que se arrasta desde o governo Temer.

Se chegar onde quer, Bia vai colocar um freio nas pretensões dos militares, que lutam por uma aposentadoria diferenciada.

Nesta quarta, 9, ao tomar posse no comando da Marinha, o almirante Ilques Barbosa deixou claro que quem atua na defesa do País tem exigências próprias.

Horas depois, em entrevista à TV Brasília, repetidora da Rede Manchete, Bia Kicis disse que o momento é de sacrifícios, ou seja, que os militares estão esperneando a toa.

Ela admite estar pisando em ovos, ao abordar o assunto: “É preciso que eles (os militares) sejam olhados com certo cuidado. Tem que ter uma diferença, mas eles irão entrar sim (na reforma). Faremos isso para a população respirar aliviada”, sublinhou.

Fez lembrar aos militares, com seu discurso, que o tempo da Lei do Gérson já passou.

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