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Conversas com o Irã

Aliados rejeitam apelo de Trump contra cordo nuclear

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Bartô Granja, Edição

Os governos de França, Reino Unido e Alemanha divulgaram uma declaração conjunta neste domingo (12) e confirmaram a permanência no acordo nuclear. Os países também pediram que o Irã volte a cumprir o acordo nuclear, estabelecido em 2015.

“Pedimos que o Irã reverta todas as medidas inconsistentes com o acordo e que retorne ao pleno cumprimento”, disseram os líderes no comunicado divulgado pelo gabinete do presidente da França, Emmanuel Macron.

“Pedimos ao Irã que se abstenha de ações violentas ou proliferação; e continuamos prontos para nos envolver com o Irã nessa agenda, a fim de preservar a estabilidade da região”, acrescentaram.

Depois do assassinato do general Qassim Soleimani, o Irã informou que não respeitará mais o limite de enriquecimento de urânio. O acordo limitava o enriquecimento a 3,6%, e que sua produção não terá mais restrições.

O urânio de baixo enriquecimento é usado para produzir combustível para reatores nucleares, mas, potencialmente, pode servir para a produção de armas nucleares.

O acordo nuclear com o Irã foi firmado em julho de 2015, após 20 meses de negociações entre o governo da República Islâmica e um grupo de potências internacionais, liderado pelos EUA. Em maio de 2018, contudo, o presidente Donald Trump retirou-se unilateralmente do acordo.

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