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Alimento mantém preço estável e reduz pressão da inflação no bolso

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou abril em alta de 0,77%, o que representa uma queda de 0,19 ponto percentual sobre o resultado da primeira prévia do mês. Desde janeiro, o índice acumula aumento de 3,3% e, nos últimos 12 meses, de 6,36%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que dois dos oito grupos pesquisados tiveram redução no ritmo de alta. O destaque foi alimentação que passou de 1,63% para 1,42%. Entre os itens alimentícios cujos preços estão subindo com menos intensidade estão as hortaliças e os legumes (de 7,94% para 3,76%).

Em vestuário ocorreu decréscimo com taxa em 0,9% (contra 1,03%), puxado pelos calçados (de 0,89% para 0,54%). O item educação, leitura e recreação registrou queda de 0,77% – variação pouco mais expressiva do que na pesquisa passada quando os preços na média tinham recuado 0,49%. Nesse caso, a influência partiu da redução de preço da passagem aérea (de -22,56% para -29,31%).

Os demais grupos apresentaram avanços: saúde e cuidados pessoais (de 1,02% para 1,40%); habitação (de 0,55% para 0,65%); comunicação (de -0,03% para 0,05%); despesas diversas (0,42% para 0,48%); e transportes (de 0,50% para 0,51%).

Os cinco itens com maior impacto sobre o índice foram batata-inglesa (23,64%), refeições em bares e restaurantes (0,72%), leite tipo longa vida (6,41%), tarifa de eletricidade residencial (1,3%) e condomínio residencial (1,09%). Os que apresentaram as menores taxas foram passagem aérea (-29,31%), tomate (-6,31%), show musical (-2,22%), laranja pera (-4,96%) e maçã (-2,84%).

Marli Moreira, ABr

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