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O antídoto?

Americanos combatem dengue com o uso de Aedes machos estéreis

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

Especialistas dos Estados Unidos tornaram os mosquitos machos transmissores da dengue estéreis através de um processo de radiação. Surge, assim, a esperança de diminuir a população do Aedes que, infectado, voa sedento de sangue.

O programa-piloto teve início em Los Angeles, com a liberação de milhões de Aedes aegypti, que voam baixo mas não se reproduzem. A expectativa é que morram em poucas horas e eliminem a epidemia. Além da dengue devem desaparecer também doenças como febre amarela, chikungunya e zika.

Os mosquitos – detectados pela primeira vez em 2011 – estão bem adaptados à postura de ovos em pequenas fontes de água e também desenvolveram resistência aos inseticidas, dificultando seu extermínio.

“Há milhares de anos, uma cepa de Aedes aegypti aproximou-se das áreas urbanas e começou a se especializar para viver perto de casas e picar pessoas”, disse Daniel Hahn , professor do Departamento de Entomologia e Nematologia da Universidade da Flórida. “Eles são caracterizados por sua agressividade e incômodos porque picam você o dia todo”, afirmou.

Esses mosquitos experimentais foram tingidos, então serão reconhecíveis por parecerem fluorescentes sob uma luz negra. Esses machos não picam, por isso o programa não representa risco à saúde humana.

O programa pretende deixar nas fêmeas dos mosquitos ovos que não eclodem. Um método semelhante foi usado no passado em moscas-das-frutas do Mediterrâneo e bicheiras, que são larvas de moscas que se alimentam de carne viva.

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