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Sinal vermelho

Apologia às fake news pode riscar Google do mapa do Brasil

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Autor/Imagem:
José Seabra - Foto Reprodução

Brasileiros que vivem no Brasil acessam diariamente o Google, por motivos dos mais variados. Mas, brasileiros que vivem lá fora, em nações que concentram mais de 60% da população mundial, não têm como recorrer a essa plataforma de informações gerais. Motivo, segundo os governos que alijaram essa verdadeira enciclopédia virtual: o desvirtuamento de informações, que ataca culturas locais, dissemina o ódio e pensa ser dona da verdade.

Na China, o Google foi barrado pelas milenares e extensas muralhas do país. Na Rússia, o velho e grande urso lançou suas garras e acabou com a verdade de um lado só. O cerco expandiu-se a países árabes e asiáticos. No leste europeu não tem sido diferente. E até mesmo em nações ditas democráticas da União Europeia, a gigante plataforma da internet vira e mexe sofre represálias.

Esse mesmo cenário está desembarcando nas terras tupiniquins. Nesta segunda, 1º de maio, Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, chegou ao limite. E mandou investigar o Google, após relatos sobre uma campanha promovida por plataformas contra o Projeto de Lei das Fake News.

O governo Lula não vai admitir abusos. Lei é para ser respeitada. O projeto das Fake News deve ser votado nos próximos dias no Congresso Nacional. Até o Cade está sendo acionado para promover cautelarmente a remoção de conteúdos contrários aos interesses brasileiros.

O Google, como se vê, está cercado. Suas práticas supostamente criminosas não cabem no Brasil de hoje. A plataforma, como todo produto norte-americano inspirado no capitalismo, cobra, e caro, para quem nela deseje aparecer. Agora corre o risco de ser multada. Se insistir no erro, será alijada das redes. Mesmo porque, para tirar o Google do ar. basta um clique.

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