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Copa América

Argentina tira Venezuela e encara Brasil

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Autor/Imagem:
Mário Camargo, Edição

Aguenta coração. Tem Brasil contra os ‘hermanos’ argentinos pela Copa América. Será na próxima terça-feira, 2, no Mineirão. A Argentina passou pela Venezuela com um 2 a 0 sem convencer, mas está na semifinal. O jogo desta sexta, 28, foi no Maracanã.  A partida de terça será no mesmo palco onde o Brasil levou de 7 a 1 da Alemanha na Copa de 2014.

Nas arquibancadas, as cores predominantes foram o azul celeste e o branco da Argentina, mas também havia muitos torcedores vestindo o uniforme cor vinho da Venezuela, o amarelo do Brasil… e o grená do Barcelona. A torcida desses não era por uma seleção ou por outra, era por Messi.

Eleito cinco vezes o melhor jogador do mundo, o craque argentino voltou ao Maracanã pela primeira vez após a Copa do Mundo de 2014. Naquele Mundial, Messi fora decisivo na estreia ao marcar o gol da vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia, mas não conseguiu evitar o título da Alemanha na decisão, conquistado com um gol no fim da prorrogação.

Desta vez, mesmo que não houvesse nenhum venezuelano em sua cola durante praticamente todo o jogo, Messi não foi brilhante, mas foi efetivo o suficiente para ajudar a Argentina a achar o caminho do gol. No primeiro tempo, partiu dele a cobrança de escanteio que descobriu Agüero no lance que terminou com gol de Lautaro Martinez, assim como saiu dos pés dele as raras jogadas bem construídas de ataque.

Faltou a Messi, contudo, ter com quem jogar. A Argentina de 2019 nem de longe lembra aquela que chegou à final da Copa do Mundo em 2014. A seleção funciona pouco como equipe e está carente de individualidades. Agüero não consegue espaço no ataque e o time tem dependido mais do oportunismo de Lautaro Martínez, que abrira o marcador contra o Catar e fez o mesmo contra a Venezuela.

Os argentinos também têm demonstrado outro problema nesta Copa América: a falta de fôlego no segundo tempo. Foi assim na estreia com derrota diante da Colômbia, e foi assim de novo diante dos venezuelanos. No Maracanã, se no primeiro tempo a Argentina teve mais volume de jogo e soube amassar a Venezuela até abrir o marcador, no segundo a seleção se acomodou e deixou o adversário jogar.

Bem treinada por Dudamel, a Venezuela se arriscou ao ataque usando os flancos. Machís e Hernandez eram os mais acionados, sendo que o lateral direito – que atuou quase como um ponteiro – teve a melhor chance de empate, ao chutar da entrada da área e obrigar Armani a fazer boa defesa, aos 25.

O gol que não saiu, porém, acabou custando caro três minutos depois. Farinez não conseguiu segurar chute de Agüero e Lo Celso, que acabara de entrar, chutou livre para fazer 2 a 0 e colocar a Argentina no caminho do Brasil.

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