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Povo nas ruas

‘Ato do 7 de Setembro foi um movimento nacionalista’

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Major-brigadeiro Jaime Sanchez - Foto/Fábio Rodrigues Pozzebom

Foi deslumbrante e comovente o movimento nacionalista do 7 de Setembro, em todos os rincões da Pátria amada, idolatrada, Brasil. A Nação se vestiu de verde-amarelo e coloriu todo o seu território, encobrindo com seu manto as pequenas manchas vermelhas que tentavam desesperadamente enfrentar o tsunami do bem.

Em Brasília, ficou clara a percepção de que raiou a liberdade no horizonte do Brasil!

Ao chegar em casa, assisti em estado de êxtase a mídia desmamada sem ter como distorcer a realidade estampada em imagens exuberantes, restando-lhe o artifício de diminuir o impacto da demonstração pacífica e ordeira de civismo e de indignação proporcionada pelo povo.

O caleidoscópico noticiário da Globonews, demonstrando, como sempre, indisfarçável despeito pela grandiosidade do ato que estava noticiando, estampava duas manchetes que diziam: “Manifestantes fazem ato com pautas antidemocráticas” e “Bolsonaro faz ameaça golpista ao STF em discurso para apoiadores em Brasília”.

Pude testemunhar a “veracidade” dessa reportagem, ao caminhar entre os manifestantes na Esplanada dos Ministérios, quando fui “ameaçado” por dois casais de terroristas que, mascarados, postando fuzis disfarçados de bandeira do Brasil e conduzindo reféns inocentes, atentavam ferozmente contra a democracia.

Enquanto isso, a dois quilômetros dali, uma “multidão” gritava Lula presidente e fora Bolsonaro. Seria interessante que o Datafolha fizesse ali uma pesquisa eleitoral como costuma fazer, provavelmente, nas portas de universidades e presídios, para medir os índices de intenção de voto e rejeição do ex-presidiário e do presidente.

Passada essa efeméride histórica, as hienas corruptas da esquerda derrotada nas urnas, mas não eliminada do cenário político, grande falha do movimento democrático de 1964, busca sinais de crimes na participação do presidente, para tentar conseguir da facção togada uma nova e inédita manobra do seu arsenal de arbitrariedades, buscando agora tornar inelegível o presidente para as eleições de 2022.

O PSDB foi o primeiro a se pronunciar, antes mesmo do pronunciamento da Avenida Paulista: “O presidente do PSDB, Bruno Araújo, convoca reunião extraordinária da executiva para esta quarta-feira, para, diante das gravíssimas declarações do Presidente da República no dia de hoje, estabelecer a posição do partido sobre a abertura de impeachment e eventuais medidas legais”.

Segundo juristas, configuram crime de responsabilidade do presidente, por definição do Art. 85 da CF, os ATOS e não as ameaças, como realmente FIZERAM o ministro Ricardo Lewandowski e Renan Calheiros, então presidentes da Suprema Corte e do Congresso Nacional, ao rasgarem a Constituição para manter Dilma elegível. Assim também, AGIRAM o presidente do STF, Dias Toffoli, e seu cúmplice, Alexandre de Moraes, com uma série de irregularidades ao abrirem inquérito ilegal das fake news e determinarem prisões arbitrárias e ilegais. Além dessas, incontáveis manobras de membros daquela Corte foram perpetradas para proteger criminosos e impulsionar a impunidade, na contramão de suas atribuições constitucionais.

Com respeito aos ministros do STF, reza a lei: São crimes de responsabilidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal:

2 – Proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa; transgrediram ao julgar causas de sócios seus ou de parentes.

3 – Exercer atividade político-partidária; dispensa comentário.

4 – Ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo; é patente a negligência no andamento de processos de criminosos do colarinho branco.

5 – Proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções. Dentre os múltiplos exemplos para esse item, gostaria de relembrar as palavras reveladoras do Ministro Barroso, ao vivo, referindo-se ao ministro Gilmar Mendes: “Vossa excelência é uma desonra para todos nós. Vossa excelência desmoraliza o tribunal”. Diria o saudoso personagem de Chico Anísio: “Sou, mas quem não é?”.

Em paralelo, crescem os rumores da tentativa de tornar Bolsonaro inelegível para as eleições de 2022. Segundo publicação da revista exame, “Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutem uma estratégia jurídica que pode deixar o presidente da República, Jair Bolsonaro, inelegível para a eleição de 2022”.

Enquanto isso, graças aos seus dotes contorcionistas e seu desprezo pela Constituição Federal, a Divina Corte estuprou covardemente a sociedade, pela enésima vez, para tornar elegível o maior ladrão da história mundial, sem se importar com a imagem do País no cenário internacional e ignorando a total inaceitabilidade de que um indivíduo condenado em três instâncias e ainda por ser julgado, se não prosseguir a cruzada jurídica em seu favor, por seus maiores crimes de lesa-pátria, venha a assumir a condição de Comandante-supremo das Forças Armadas.

É óbvio que todos esses movimentos são convergentes e é tudo que se pode esperar de um grupo mediano de juristas, inserido ardilosamente com 1 voto oportunista de patrões inescrupulosos e interesseiros no mais alto escalão do Judiciário, sem qualquer avaliação de suas condições técnicas e morais, para a relevante atribuição de guardiões da Carta Magna.

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