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Fechando os cofres

Aumento de salário (para o Judiciário) agora não, diz Bolsonaro

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) considera inoportuno um reajuste salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal. A decisão provocaria um efeito cascata beneficiando todos os membros do Poder Judiciário. Em encontro com Dias Toffoli, presidente do STF, ele disse que vê “com preocupação” aumento de gastos de uma maneira geral que pode ser provocado caso o Congresso Nacional aprove a proposta de reajuste, que entrou na pauta dos congressistas nesta quarta, 7.

“É preciso conversar sobre isso (o aumento)”, afirmou Bolsonaro. Ele também enfatizou, na conversa com Toffoli, a importância do diálogo e de um pacto constitucional, com a colaboração entre todos os Poderes da República, para solucionar os principais problemas do País.

“Nenhuma pessoa sozinha vai salvar a nossa pátria”, destacou Bolsonaro. Entre os desafios “urgentes” citados pelo capitão da reserva estão as questões fiscal e previdenciária e a da segurança pública.

Em um rápido pronunciamento, o presidente eleito afirmou que cada vez mais é preciso trabalhar em conjunto, respeitando a autonomia dos Poderes, mas em colaboração. “O Brasil pode e deve ocupar um lugar de destaque no cenário mundial”, frisou, reiterando que pretende dialogar com órgãos de outros Poderes, como o Supremo e o Congresso Nacional, na tomada das decisões. “Juntos, buscaremos solução para o Brasil, a fim de trazer a felicidade que o nosso povo merece”, afirmou Bolsonaro.

Toffoli também defendeu um grande pacto nacional com o presidente eleito e os demais Poderes para fazer o País sair da crise, e destacou: “Bolsonaro será o presidente de toda a nação brasileira.”

Estava presente ao encontro no STF o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), que causou polêmica no segundo turno da corrida presidencial em razão do vazamento de um vídeo gravado em julho, em uma palestra dada em um cursinho para interessados em ingressar na Polícia Federal, Na palestra, Eduardo Bolsonaro afirmou que bastava mandar um soldado e um cabo para fechar o STF, no caso hipotético da Suprema Corte tentar impedir a posse de seu pai.

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