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Sai bum, entra tum tum

Avessa à guerra dos generais, ciência vê como evitar infarto

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Autor/Imagem:
Malu Oliveira, Edição/Via Sputniknews - Foto Divulgação

Enquanto generais mandam que seus soldados troquem tiros ao redor do mundo, pesquisadores da Universidade de Samara, na Rússia, descobriram um novo método barato de medir a elasticidade das veias, medindo o coração e o ritmo cardíaco de um paciente, o que pode ser bastante útil na prevenção de doenças cardíacas.

Sabe-se que o sistema vascular humano possui uma série de características que devemos observar para manter a saúde, como, por exemplo, a elasticidade vascular. Assim, quanto mais rígidas são as paredes arteriais de uma pessoa, mais sensíveis elas são aos picos de pressão arterial e mais suscetíveis a condições como aterosclerose, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e ataque cardíaco.

Atualmente, a elasticidade vascular é normalmente avaliada através de vários métodos instrumentais que envolvem diagnóstico por ultrassom e raios X, que requerem equipamentos especializados caros e pessoal médico treinado, observam especialistas da Universidade de Samara.

No entanto, pesquisadores da universidade propuseram recentemente um método diagnóstico menos complexo baseado na análise da diferença entre o ritmo cardíaco e o pulso de um paciente.

“Alterações periódicas na pressão arterial, causadas pelas chamadas ondas de Mayer, podem levar a alterações na elasticidade das artérias, o que resulta em variabilidade adicional na frequência de pulso. É esta diferença que serve como marcador da capacidade de alongamento das paredes arteriais”, diz Alexander Fedotov, do departamento de Laser e Sistemas Biotécnicos da Universidade de Samara.

Segundo o cientista, a introdução deste novo método não invasivo de medição da elasticidade vascular ajudaria a melhorar a eficácia do diagnóstico precoce da aterosclerose e a prevenir ataques cardíacos.

Depois de analisarem os dados médicos que lhes foram fornecidos, os investigadores da universidade determinaram que os pacientes com pacemakers implantados apresentavam uma diferença “de significância estatística” no ritmo de pulso e no ritmo cardíaco (que era definido pelo pacemaker).

Os pesquisadores esperam chamar a atenção dos fisiologistas para os padrões que descobriram, a fim de ajudar a aprofundar o conhecimento de como funciona o sistema cardiovascular humano.

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