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Batalha do doping na luta dos Jogos Olímpicos faz resgatar período da Guerra Fria

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Felipe Dana

As acusações de doping nos Jogos Olímpicos Rio 2016 provocaram confrontos que trazem lembranças da Guerra Fria, comentou o jornal New York Times as declarações de diversos atletas contra seus colegas com histórico de suspensão.

A russa Yulia Efimova, afastada dos Jogos Olímpicos Rio 2016, conseguiu defender o seu direito de participação através do Tribunal Arbitral do Esporte. A nadadora acabou conquistando uma prata na competição de 100 metros de peito.

Antes da largada, a russa foi vaiada pelas tribunas e as suas concorrentes norte-americanas, Lilly King e Katie Meili, ouro e bronze respectivamente, se recusaram a cumprimentar a colega na piscina e durante a cerimônia de premiação.

O atleta de mais títulos da história dos Jogos Olímpicos, Michael Phelps, declarou que “a participação de atletas com mais de um teste de doping positivo rasga o seu coração”.

“Isso pode ser um tipo natural de auto-defesa, ou então uma preocupação com o doping por parte dos atletas, que não confiam no Comitê Olímpico Internacional (COI), mas as declarações provocaram muito momentos desconfortáveis, ofuscando alguns eventos esportivos”, escreveu o jornal norte-americano.

“Onde antes havia um silêncio incômodo, porém educado, hoje temos uma confrontação direta, que acontece, em sua maioria, nas antigas “linhas de ruptura” dos tempos da Guerra Fria. Pode até ser coincidência, mas os atletas do Ocidente estão atacando os atletas com histórico de suspensões da Rússia e da China”, destacou o New York Times.

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