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Enterrando o mito

Bivar dará troco a Bolsonaro com políticos de peso

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Marta Nobre

Com o maior caixa e tempo de TV entre todos os partidos para as eleições municipais de 2020, 0 PSL está articulando uma ampla aliança com Deus e os deuses do Olimpo para derrotar a Aliança pelo Brasil que Jair Bolsonaro tenta viabilizar a toque de caixa. Já é certo que onde não tiver cabeça-de-chapa o partido indicará o vice em capitais como Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Luciano Bivar vai cercar seu novo e poderoso desafeto a ponto de não permitir que Bolsonaro tenha para onde correr. O caminho do bolsonarismo, avalia o presidente do PSL, será o brejo, onde ficará como uma vaca atolada, morrendo sem ninguém para tirá-la da lama.

As costuras de Bivar abrangem legendas de centro-direita, centro e centro esquerda. Vão desde Wilson Witzel, governador do Rio, a João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), passando por Romeu Zema (Minas Gerais).

Depois de fechar o cerco no Sul-Sudeste, será a vez de avançar com os Democratas no Centro-Oeste (como Ronaldo Caiado, em Goiás) e subir em direção ao Nordeste, com uma parada providencial em Salvador, onde o prefeito ACM Neto trabalha para que o DEM se alie de vez ao PSL, numa aliança informal a ser concretizada por meio de fusão antes das eleições gerais de 2022.

Com dois fortes ativos no campo político – dinheiro em caixa e tempo de TV – e se as alianças com PSDB, PSC, Novo e DEM surtirem o efeito desejado, pode estar sendo plantada em 2020 uma semente que brotará com força na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022. Pelas contas de Bivar, mito voltará a ser apenas um mero substantivo masculino escondido nas páginas do Aurélio.

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