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A nova missão

Bolsonaro, de cadete a presidente, com um pacto pelo País

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Autor/Imagem:
Marta Nobre

“Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.

Pronto. De cadete na Academia Militar das Agulhas Negras, a presidente da República. Jair Bolsonaro, ex-deputado ao longo de sete mandatos consecutivos, foi empossado nesta terça, 1, em cerimônia no Congresso Nacional.

Juras de cumprir nossa Carta maior, mas principalmente, de trabalhar de criar um novo Brasil. Para alcançar seu objetivo, o presidente propôs um “pacto nacional” entre a sociedade e os poderes da República.

Os desafios serão muitos, disse Bolsonaro, em especial no campo da economia. Mas, enfatizou, com a ajuda do povo, do Executivo, Legislativo e Judiciário, será possível vencer os desafios da recuperação econômica.

Em seu discurso de posse, o presidente sublinhou a necessidade de criar “um círculo virtuoso para a economia, que traga a confiança necessária para permitir abrir nossos mercados para o comércio internacional, estimulando a competição, a produtividade e eficácia sem viés ideológico. Neste processo de recuperação do crescimento, o setor agropecuário seguirá desempenhando papel decisivo em perfeita harmonia com a preservação do meio ambiente. Dessa forma, todo o setor produtivo terá aumento de eficiência, com menos regulamentação e burocracia”.

Na avaliação de Bolsonaro, os desafios “só serão resolvidos mediante um verdadeiro pacto na busca de novos caminhos para um novo Brasil.” Segundo ele, o novo governo vai priorizar quatro pontos: combate à corrupção; combate à criminalidade; economia; dar fim à irresponsabilidade ideológica.

Bolsonao também pontuou que no governo dele o Brasil “voltará a ser um país livre das amarras ideológicas”. Para isso, ele convocou os parlamentares a ajudá-lo a reerguer e libertar o país “do jugo da corrupção, da criminalidade, da responsabilidade e da submissão ideológica”.

“Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e as nossas tradições judaico-cristãs, combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores. O Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas. Pretendo partilhar o poder de forma progressiva, responsável e consciente. De Brasília para o Brasil, do poder central para estados e municípios”, declarou.

Bolsonaro iniciou o discurso agradecendo “a Deus por estar vivo” e à Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi atendido após ter sofrido facada em um atentado durante a campanha eleitoral.

A sessão de posse no Congresso Nacional foi presidida pelo senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Na mesa, além de Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; o vice-presidente do Congresso, deputado Fabio Ramalho (MDB-MG); e o primeiro-secretário da Mesa do Congresso, deputado Giacobo (PR-PR).

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