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'Brasil quase avermelhou'

Bolsonaro derruba golpe ao desarmar Mandetta

Publicado

Autor/Imagem:
Ka Ferriche

Resposta em entrevista coletiva: “Como é que a gente constrói essa ponte em nome da vida e da saúde? Dialoga, sim, com o tráfico, com a milícia…” A absurda declaração foi dada pelo ex-ministro no dia 8 de abril. Naquela ocasião, Bolsonaro já tinha motivos de sobra para demitir sumariamente o pavão e insubordinado Mandetta de suas fileiras. Não só pela inusitada forma de comportamento, mas pelos alertas que chegavam da inteligência.

O assunto é ainda mais grave do que aparenta. Monitorado pelo serviço de informação confiável que cerca o presidente, o grupo subversivo de Mandetta circula pelos corredores do poder sem qualquer cerimônia, articulando formas de reverter a democracia e tomar de assalto o país.

O presidente foi assertivo ao determinar, antecipadamente, o isolamento social para aguardar maiores informações sobre a pandemia. As nações que retardaram a decisão estão pagando um preço alto: Itália, França, Espanha e EUA, como exemplos. O quadro comparativo que a grande imprensa não divulga, demonstra claramente isso. Após 50 dias de pandemia, esses países acumulavam, respectivamente, 21 mil, 17 mil, 18 mil e a maior nação do mundo, 28 mil mortos.

O Brasil, com a providente determinação de Bolsonaro, acumulou no mesmo período menos de 2 mil. Quase nada em termos globais. Muito diferente do cenário aguardado pelo consórcio golpista, que conta com o apoio da maior emissora de TV, agora dedicada 24 horas à divulgação de dados manipulados, de estatísticas convenientemente subtraídas, para não revelar que no Brasil o coronavírus, até agora, está muito mais próximo de uma gripezinha, como afirmou Drauzio Varella, o médico merchan performático.

Ao empurrar o período da tão aguardada curva da desgraça, indefinidamente para frente no calendário, sem determinar um prazo limite, Mandetta estava a serviço das manchetes. E do seu grupo de subversivos. Tudo calculado. Aquela emissora de TV que tem atualmente uma única atração ao vivo, e que em breve estará morta também, não vai desmobilizar seu plantão da tragédia enquanto não captar imagens iguais às do comboio de caminhões militares na Itália, transportando dezenas de cadáveres. Ou um flagrante de urubus escurecendo o céu de Copacabana, enquanto corpos são queimados no calçadão da Av. Atlântica, como acontece em Guayaquil, no Equador.

É o sonho da editoria plin plin de jornalismo. Questão de honra. Também evita comparativos com a situação, essa, sim, dramática, nos EUA, onde profundas valas comuns servem de depósito para seus mortos empilhados. Não dão ênfase ao fato de que os estadunidenses têm 2 trilhões de dólares para torrar com EPIs, mas faltam EPIs e respiradores em quantidade infinitamente maior do que no Brasil. Não revelam que na sexta, 17, na Flórida as praias foram liberadas (com algumas restrições) para os surfistas. Diversos estados por lá estão flexibilizando a abertura do comércio e da indústria. E estamos falando, vejam só, do epicentro atual mundial da pandemia.

Quais as razões para que o ministro brasileiro insistisse em ignorar os medicamentos existentes, tratamentos alternativos e outras soluções, o ajustamento de conduta necessário para equalizar economia e saúde, sempre argumentando que as orientações vinham da Organização Mundial da Saúde – OMS? Além de adiar a cada semana o aguardado pico da curva da morte. É exatamente aí que entra o seu papel de braço do grupo subversivo nas entranhas do poder Executivo.

Vamos deixar ainda mais clara a situação: temos dois poderes onde a anomia já está instalada, contaminando o processo democrático, que são o Legislativo e o Judiciário. Como fonte e fundamento de suas ardilosas ações, temos a OMS do etíope Tedros Adhamon – em seu país crianças morrem de fome aos montes –, que escondeu dos países por 30 dias, o mal que vinha da China. Ao sonegar informações, o parceiro da China, Tedros, além de provocar a morte de milhares de pessoas em todo o mundo, fez a OMS perder US$ 400 milhões de Donald Trump, que não vai pagar o champagne de um inimigo público.

As informações da mesma OMS, agora sob suspeição mundial, servem de justificativa para as manobras, no Brasil, do Congresso Nacional e do STF. Além de aparecer no rodapé dos gráficos da TV platinada. A OMS ainda foi usada como referência pelos governadores golpistas do RS, GO, SP e RJ, na despedida de Mandetta que tinha, claro, o apoio desses impatrióticos que querem provocar, a qualquer custo, o caos nacional. E o caos não chega, talvez esteja aguardando o inverno. Curiosamente, enquanto o pânico ainda não é instalado, fornecedores chineses também não têm insumos para fornecer ao Brasil.

O STF, por meio do ministro sem voto, sem apoio popular e de biografia esquisita, Gilmar Mendes, afirma que Bolsonaro não dispõe do poder para “exercer uma política pública de caráter genocida”. É sórdida a declaração. Foi exatamente o STF que libertou genocidas da pior espécie, presos após decisões em segunda instância. O Judiciário, que interpreta a Constituição da forma que bem entende, até se contradiz, já depositou todo o apoio e rascunhou escopo legal às manobras dos ilibados, queridos e impecáveis Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, integrantes do mesmo partido político de Mandetta, o DEM – prefixo daquele que habita o inferno.

É bom lembrar que os ilustres presidentes da Câmara Federal e do Senado estão presentes nos anais da Odebrecht. Ambos cooptaram Wilson Witzel e João Doria, governadores do Rio e de São Paulo para o plano diabólico. São redutos onde “aquela” emissora de TV mantém suas bases. Por fim – essa talvez seja a informação mais preciosa -, Lula, o desaparecido líder da gangue, deu instruções aos seus comandados no Ministério da Saúde (funcionários públicos militantes vermelhos de carteirinha) para que empenhassem todo o apoio ao agente vermelho Mandetta. Ou seja, determinou a suspensão do período parasitário da sua turma, remanescente naquele ministério, informando que o ministro estava em missão de imprescindível interesse do Foro de São Paulo e que precisava de total apoio da casa para que o golpe tivesse êxito. A turma teve que fazer o que mais detesta: trabalhar – depois da determinação do capo.

Esse foi o alerta para o serviço de inteligência. Fica explicada a popularidade de Mandetta entre os funcionários da Saúde. Inclusive os beijinhos e abraços sem ter fim, pra acabar com aquele negócio, recebidos na despedida. Muitos daqueles servidores podem ser encontrados em fotos vestindo camisetas vermelhas estampadas com estrelinhas. A assepsia do Planalto não foi ainda eficaz naquele reduto. Essa herança, inclusive, vai dar trabalho ao novo ministro, Nelson Teich, que já sofre ataques e será boicotado.

Os ingredientes da receita estão aí. Basta misturar: o Congresso Nacional propõe leis que inviabilizem o Executivo, provocam a sangria econômica, criam uma salvaguarda para que o vice-presidente general Mourão não assuma, contrariando a Constituição, em caso de impeachment de Bolsonaro. O arcabouço dessas iniciativas é endossado pelo Supremo Tribunal Federal que faz o que quer ao arrepio da lei, ainda que isso signifique a falência das instituições e a extinção em massa de segmentos da sociedade.

Os maiores estados contribuem contrariando as decisões do presidente (com o aval do Supremo), ainda que Bolsonaro esteja coberto de fundamentos irrefutáveis. No campo internacional, utilizam a bandeira da OMS comandada pelo cumpanhêro Tedros Adhanom, para fraudar estatísticas, sonegar informações. Para dar visibilidade e formatar a opinião pública desavisada, eles têm “aquela” rede de TV e grupo de comunicação multimídia, onde antes militava a ministra Regina Duarte. Como a propaganda é a arma mais bem utilizada por esses inconfidentes – consideraram que o desgaste atual da emissora âncora poderia comprometer a credibilidade do plano – decidiram somar mais uma rede de TV, promovendo a sua compra pelos chineses.

Como o Brasil é um país religioso, foram atrás da rede de estabelecimentos católicos, acertaram o apoio do CEO daquela multinacional italiana, Papa Francisco, para contrapor o poderoso franchising evangélico que garante o conforto espiritual do capitão. E muitos votos. Dizem as más línguas supersticiosas que, ao receber o criminoso líder das trevas no Vaticano, a Itália foi imediatamente castigada com o veneno chinês. Quem sabe…

Faltava uma ferramenta para consagrar a estratégia: um infiltrado no Executivo com a missão de minar a credibilidade e a autoridade de Bolsonaro. Essa missão foi entregue ao político e dissimulado Luiz Henrique Mandetta, encarregado de postergar o enfrentamento da pandemia de forma técnica, enquanto o apocalipse não viesse. Missão cumprida parcialmente, diga-se, com grande competência. É um ótimo terrorista. Os podres poderes Legislativo e Judiciário, seus sócios, governadores ardilosos, a aprovação e entusiasmo “daquela” rede de TV às entrevistas e falas do ministro infiltrado, as informações comprometidas da OMS como justificativa para tudo, a farsa chinesa, a simpatia mui amiga do super padre Francisco, formavam a base e a retaguarda para um ataque fulminante.

Bolsonaro desarmou o plano na última hora e venceu uma importante batalha, tirando de combate apenas um único soldado inimigo. Não é pouca coisa. Mas como os inimigos do Brasil são previdentes, é bom desconfiar sobre a existência de outros agentes vermelhos levitando o Palácio do Planalto. Missão para os generais de plantão que detêm a informação. Outros agentes do golpe mantiveram suas posições, mas só podem ser abatidos pela sociedade, com movimentos de grandes proporções. A democracia está seriamente ameaçada.

O título do episódio até poderia ser: “O dia em que o Brasil quase avermelhou. De novo!”

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