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Povo nas ruas

Bolsonaro deve entrar na onda do tamo junto dia 26

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Autor/Imagem:
Marta Nobre

O presidente Jair Bolsonaro deve aderir aos atos do domingo, 26, de apoio ao governo. A manifestação está sendo convocada por apoiadores em redes sociais. E o próprio Bolsonaro deve parecer em algum momento, para enfatizar que ‘estamos juntos’. O alvo das manifestações são o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

Até o Clube Militar, com sede no Rio, que reúne oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica, aderiu à ideia. E prega a presença de seus sócios e familiares nas ruas. A expectativa éde que ao menos três milhões de pessoas saem de casa vestindo roupas verde e amarelo, numa demonstração de apoio ao presidente.

Bolsonato tem manifestado preocupação com a governabilidade do País. Mostra, em postagens nas redes sociais, que precisa do povo ao seu lado para implementar as propostas de campanha. Nas rusgascom o Congresso, ele dá a entender que grupos de parlamentares, à frente o Centrão, tentam descaracterizar os projetos do Palácio do Planalto.

Mas há movimentos bolsonaristas contrários à manifestação. Um deles é o Movimento Brasil Libre. Na avaliação do MBL, atacar congressistas e ministros do Supremo não é a melhor saída. Até no PSL, partido de Bolsonaro, tem gente contra. É o caso da deputada Janaína Paschoal. ‘Tem alguém que demonstra não estar no gozo de suas plenas faculdades mentais, e precisamos estar alertas’, disse a parlamentar paulista nas redes sociais.

Além do MBL, o Vem pra Rua também não estaria propenso a aderir à manifestação. Seus dirigentes criticam o presidente e avaliam que Bolsonaro, com um suposto apoio popular, promova um auto-golpe para, sem Congresso e Supremo, fazer valer a sua vontade.

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