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Ameaça de greve

Bolsonaro manda general segurar os caminhoneiros

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Autor/Imagem:
Bartô Granja

O presidente Jair Bolsonaro, que desembarca em Brasília no fim da tarde deste sábado, 23, após viagem ao Chile, deve ter uma conversa neste fim de semana com os generais Santos Cruz (ministro-chefe da Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (do Gabinete de Segurança Institucional) sobre uma eventual greve dos caminhoneiros, programada para o sábado, 30. O Planalto descarta uma paralisação massiva, mas admite preocupação com manifestações pontuais capazes de fortalecer o movimento.

Os caminhoneiros têm mandado recados ao governo sobre a quebra de acordos firmados após a greve que paralisou o País no ano passado. Eles se queixam dos aumentos quase que diários no preço do óleo diesel e o descumprimento da tabela de fretes. A troca de mensagens da categoria no WhatsAap tem se intensificado nos últimos dias.

O próprio Bolsonaro, que estará embarcando para mais uma viagem internacional (desta feita a Israel) no mesmo dia em que as paralisações estão programadas, admite conversar com representantes dos caminhoneiros. O presidente deve acenar com novas propostas, mas vai cobrar reciprocidade. Enquanto se discute o assunto, nada de greve. Essa é a posição do Planalto.

Relatórios reservados do GSI indicam que o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado. Mesmo assim, há o temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer a ponto de provocarem o caos do ano passado. A orientação de Bolsonaro é no sentido de o governo atuar com agilidade e não permitir que a situação saia de controle.

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