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'Falta um canal'

Bolsonaro quer ver Maduro mas Ernesto não vê como dialogar

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Autor/Imagem:
Mariana Haubert

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta sexta-feira, 1º de março, que o Brasil não irá interceder nas negociações que a Venezuela está realizando com outros países. Ele disse também que o governo brasileiro ainda não tem um canal de diálogo com o regime de Nicolas Maduro, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha dito no dia anterior que pode conversar com o polêmico presidente do país vizinho.

De acordo com o chanceler, o Brasil ainda não avalia qualquer tipo de intervenção militar no país vizinho. Ele voltou a destacar que as negociações devem ser feitas a partir do diálogo

Araújo afirmou que a visita do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, ao Brasil, na quinta-feira, foi importante para sedimentar as relações entre o governo brasileiro e o grupo oposicionista do país vizinho. “A visita de Guaidó nos deixou mais confiantes de que ele pode ser o centro da redemocratização Foi fundamental porque ele nos mostrou que é uma alternativa séria, capaz de transformar o seu país”, disse.

Araújo afirmou que o Brasil ainda está disposto a continuar com as tentativas de ajuda humanitária, mas novas incursões para levar alimentos e medicamentos à Venezuela dependerão de como caminha a situação ma fronteira com o Brasil.

Segundo o chanceler, ainda não há data para uma nova tentativa. Ele, no entanto, ressaltou que as 200 toneladas de alimentos que não puderam ser entregues nas primeiras tentativas não são perecíveis e têm prazo de validade longo.

Agenda – Araújo de reuniu no período da manhã com o vice-presidente Hamilton Mourão para discutir uma agenda para o grupo bilateral Brasil-China. A intenção é marcar uma nova reunião em breve.

O chanceler também confirmou que Bolsonaro viajará ao Chile, Estados Unidos e Israel ainda em março.

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