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Educação, Turismo Itamaraty

Bolsonaro vai tirar Vélez, mas vassourada deve ser maior

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Antônio Albuquerque

O presidente Jair Bolsonaro vai passar as próximas 48 horas discutindo um nome para substituir Ricardo Vélez no Ministério da Educação. “Ele (o ministro) é boa pessoa, é honesto, mas não está dando conta do recado”, disse o presidente nesta manhã, em encontro com jornalistas.

Dada como certa a partir dessa manifestação de Bolsonaro, Vélez será a segunda baixa no primeiro escalão antes de o governo completar 100 dias.  Em fevereiro, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, foi demitido.

Em Campos do Jordão, no interior paulista, ao ser questionado sobre a declaração de Bolsonaro, o ministro da Educação disse não ter nenhum interesse em pedir demissão.

“Está bastante claro que (Vélez) não está dando certo no cargo de ministro. Na segunda-feira, vamos tirar a aliança da mão direita, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta”, disse Bolsonaro. Segundo ele, a decisão já está tomada.

A decisão do presidente vem 24 horas após sucessivas reuniões com presidentes e líderes de partidos políticos. As conversas desta quinta, 4, no Palácio do Planalto, giraram em torno da ampliação da base governista no Congresso Nacional. Mas para que esse apoio aumente, confidenciou um dos participantes de uma das reuniões, é preciso sentar e ocupar cadeiras na Esplanada dos Ministérios.

No meio político há quem aposte em uma minirreforma ministerial. Nesse caso, além de Ricardo Vélez, também seriam substituídos Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores.

Marcelo, que é deputado, seria vítima do seu suposto envolvimento com candidatos laranjas nas eleições de Minas Gerais. Já o chanceler, por bater de frente com generais, ao insistir em uma posição mais enérgica para derrubar o presidente da Venezuela Nicolás Maduro.

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