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Volta do AI-5

Bolsonaro vê perseguição política contra Eduardo

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Autor/Imagem:
Marta Nobre

Para o presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa do seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ameaçado de um processo no Conselho de Ética da Câmara por fazer apologia ao regime militar e defender a volta do AI-5 para conter o crescimento da esquerda no Brasil.

Se isso acontecer, segundo o presidente, o deputado, se for punido, será alvo de  “perseguição política”. Bolsonaro disse que é preciso respeitar a liberdade de expressão. “Deputados e senadores falam muitas coisas. Vão punir todos?”, indagou.

“Vamos respeitar a Constituição. Os senadores e deputados são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas palavras, opiniões e vozes. Agora, não existe AI-5. Na Constituição anterior existia, hoje não existe. Punição, só se for perseguição política. Não acredito que isso aconteça, porque abre brecha para punir qualquer parlamentar por suas opiniões.”

Bolsonaro disse ainda que o filho fez uma “comparação hipotética” em caso de o Brasil virar palco para manifestações como no Chile. “No lugar dele eu diria, nós deveríamos mudar a lei que trata do terrorismo, tramitando na Câmara… esses atos de incendiar metrô, ônibus, prédio, tem que ser enquadrados como se terrorismo fossem”, disse.

No rápido encontro com jornalistas neste sábado, 2, o presidente defendeu ainda uma revisão da Lei Antiterrorismo para enquadrar atos de depredação em manifestações como terrorismo. “Você tem que estar sempre se preparando. Como chefe do Executivo, não posso estar em berço esplêndido e ser surpreendido por qualquer coisa”, disse. Segundo Bolsonaro, manifestações “são bem-vindas, mas não o padrão do Chile”.

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