Curta nossa página


Obra de ETs?

Buracos misteriosos no fundo do mar intrigam cientistas

Publicado

Autor/Imagem:
Kirill Kurevlev/Via Sputniknews - Foto Reprodução

Encontrar buracos no fundo do mar não seria tão notável, mas essas novas descobertas foram espalhadas em um padrão extraordinariamente ordenado e uniforme, como se fossem criadas por mãos humanas. No entanto, eles foram encontrados a cerca de 2,5 quilômetros abaixo da superfície do Oceano Atlântico, justamente no meio do nada.

Os cientistas marinhos fizeram essa descoberta intrigante enquanto exploravam as profundezas quase desconhecidas da Dorsal Meso-Atlântica ao norte, encontrando dezenas de fileiras de pequenos buracos cavados no sedimento, disse a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).

De acordo com um comunicado de imprensa, cientistas a bordo do navio da NOAA Okeanos Explorer utilizaram um submersível robótico para investigar uma cordilheira vulcânica submarina perto de Portugal continental, a norte do arquipélago dos Açores.
“Embora os buracos pareçam quase feitos pelo homem, as pequenas pilhas de sedimentos ao redor deles sugerem que eles foram escavados”, diz o estudo.

Cerca de uma semana depois, os cientistas localizaram mais quatro conjuntos de buracos a uma distância de 483 quilômetros de distância e uma profundidade de 1,6 quilômetros.

Os cientistas observaram, no entanto, que o avistamento atual não é a primeira vez que os cientistas veem buracos como esses, o que certamente aumenta o mistério. Os pesquisadores ficaram perplexos com eles por pelo menos 20 anos, de acordo com a NOAA.

Em 2004, um avistamento na mesma área foi coberto por um artigo científico. Os buracos foram descritos pelos cientistas como “lebensspuren”, que em alemão significa “traços de vida”. Nesse artigo, os pesquisadores Michael Vecchione e Odd Aksel Bergstad afirmaram que, embora a origem e o método de construção dos buracos sejam desconhecidos, o sedimento levantado pode apontar para a escavação e remoção por um organismo infaunal.

“Nenhum dos nossos close-ups mostrou qualquer sinal de organismos vivos habitando os buracos. Não era visível se os buracos estavam conectados sob a superfície do sedimento”, disse a pesquisa.

Apesar do fato de o misterioso fenômeno tão profundo sob a superfície do oceano ser conhecido há muito tempo, os cientistas não conseguiram encontrar uma explicação exaustiva das razões para o aparecimento de tais buracos, mas prevê-se que a corrente missão pode oferecer algum esclarecimento.

Durante a expedição mais recente, os cientistas conseguiram coletar amostras de sedimentos da área ao redor dos buracos usando o equipamento de sucção do submersível em um esforço para determinar se há ou não alguma coisa ali.

A Dorsal Meso-Atlântica é a maior cordilheira do mundo, com 16.000 quilômetros de comprimento, completamente localizada sob a água. A região de referência é o foco da expedição NOAA Voyage to the Ridge 2022, que vai de maio a setembro de 2022.

Além disso, eles estão examinando o Planalto dos Açores, que fica a leste da Dorsal Meso-Atlântica e é onde três placas tectônicas significativas se cruzam, bem como a Zona de Fratura Charlie-Gibbs, que rompe a crista.

Curiosamente, nas mídias sociais, especialistas pediram a seus seguidores que teorizassem quem ou o que poderia deixar esses buracos misteriosos. E os internautas, por acaso, não decepcionaram.

“O fundo do mar é perfurado para ser dividido mais facilmente…” sugeriu um usuário.

“Podem ser extraterrestres, parentes visitando da antiga Atlântida, garagens de estacionamento de OVNIs”, respondeu outro internauta, parodiando teorias da conspiração. “Tamanho minúsculo indica uma tecnologia extremamente avançada, permitindo encolher para um tamanho pequeno para evitar a detecção. Mas parece que estamos alcançando eles.”

As missões da Voyage to the Ridge 2022 visam conhecer melhor o contexto geológico da região, particularmente a origem dos estranhos buracos.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência Estadão, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.