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Amuletos

Busca por Cleópatra traz surpresas agradáveis

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Uma série de novas descobertas notáveis ​​foi revelada pela missão egípcia-dominicana da Universidade de Santo Domingo, chefiada pela doutora Kathleen Martinez, durante escavações arqueológicas no Templo Tabosiris Magna em Alexandria ocidental, Egito, de acordo com os funcionários da missão e o administração da Zona de Antiguidades de Alexandria.

Muitos sepultamentos esculpidos na rocha, no estilo de aberturas de sepultamento de parede, foram descobertos no processo e, apesar de várias múmias supostamente em mau estado de preservação, todos os artefatos descobertos testemunham as características típicas da mumificação em Antiguidade greco-romana. O grande templo, do qual apenas as impressionantes paredes externas permanecem até hoje, já foi um centro de culto chave dos deuses Osíris e Ísis.

Achados arqueológicos descobertos no local mostraram que o templo de Taposiris Magna tinha uma combinação única de arquitetura de templo egípcia e grega.

Múmias e amuletos
Amuletos de folha de ouro em forma de língua foram colocados na boca das múmias descobertas, em um ritual que se acredita garantir que o falecido seja capaz de falar no outro mundo. Duas múmias também foram encontradas preservando os restos de pergaminhos e partes da camada de cartonagem.

Uma múmia, de acordo com os arqueólogos, tem vestígios de douramento que retratam Osíris, o antigo deus egípcio dos mortos.

A outra múmia carrega a coroa Atef da antiga divindade egípcia, decorada com chifres e uma cobra na testa. Em seu peito, a múmia tem um largo colar decorado com uma cabeça de falcão, símbolo de uma das mais importantes divindades do antigo Egito – Hórus – que cumpria muitas funções e, mais notavelmente, era o deus da realeza e do céu.

Olhando para a temporada passada, Khaled Abu Al-Hamd, diretor-geral da Alexandria Antiquities, disse que a missão acumulou inúmeros achados arqueológicos dignos de nota no templo, cujos painéis de fundação sugerem que foi erguido sob o rei Ptolomeu IV.

Especialmente destacadas foram a máscara funerária de uma mulher, oito flocos de ouro e oito máscaras de mármore que datam da antiguidade clássica.

Os itens encontrados pela missão nos últimos 10 anos mudaram a percepção popular sobre o Templo de Tabosiris Magna, onde foram encontradas moedas com o nome e a imagem da Rainha Cleópatra VII.

Busca por Cleópatra
Kathleen Martinez, advogada, arqueóloga e diplomata da República Dominicana, é mais conhecida por seu trabalho desde 2005 em busca da tumba de Cleópatra – a última governante do Reino Ptolomaico do Egito e um dos mais famosos de todos os faraós.

Martinez passou anos tentando encontrar a tumba de Cleópatra e ela está convencida de que ela fica no antigo templo de Taposiris Magna.

Arqueólogos do Egito e da República Dominicana começaram a escavar o templo em 2002, descobrindo 27 tumbas e 10 múmias como parte de sua busca contínua.

O trabalho de escavação também descobriu 200 moedas reais, que se acredita representar o rosto de Cleópatra, e os restos mortais de dois egípcios de alto status, imbuindo arqueólogos com a esperança de que o mistério da tumba da rainha lendária, imortalizada ao longo de milhares de anos, pudesse finalmente ser revelado um dia.

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