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Rumo à destruição

Celeiro do mundo, Brasil deixa seu próprio povo com fome

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Autor/Imagem:
Rosalvi Monteagudo/Via Pátria Latina

A fome leva o nosso País a destruição, apesar de ser o celeiro do mundo em alimentação. No Brasil milhões de pessoas, sem renda, passam fome apesar de ser o maior potencial agrícola do mundo. Como o povo brasileiro passa fome se colhem safras recordes? Isto causa espanto porque a oferta de alimento é muito grande. A fome leva a destruição de um país e o problema é que o Brasil é o segundo maior produtor de alimento e tem capacidade para alimentar o mundo.

A fome é o estado em que alguém se acha sem alimentação, pois o que consomem não é o que basta para despender a energia para suas atividades. Muitos no mundo estão em extrema pobreza e miséria tendo como resultado a fome e a subnutrição; nos países mais pobres do globo a desigualdade social tem como consequência a desnutrição. Isto é indispensável para o ser humano. Há vários anos o Brasil saiu do mapa da fome da Organização das Nações Unidas (ONU) e a fome voltou.

Na pandemia, a favela está passando por problemas ou morre de fome ou de covid19. O Brasil maior produtor de comida do mundo, e, seu povo passa fome, pois não tem dinheiro para comprar comida devido o desemprego e inflação que conduzem à calamidade pública.

Campanhas de solidariedade, igrejas, sindicatos, ONGs, grupos civis, etc oferecem gratuitamente alimentos para as pessoas que vivem de modo precário, tornando certa a sobrevivência de muita gente. No momento nas favelas, infelizmente, diminuiu 82%, as doações de alimentos. Na comunidade não há dinheiro para comprar comida, vivem de modo precário, pois não têm dinheiro guardado nem doações..(jornal O Estado de São Paulo. 7/04/2021/ Notas e Informações) A população da favela sofre consequência desta situação e estão amargando a fome.

Na pandemia o grande problema da desigualdade social é que deixou uma quantidade enorme de pobreza. O auxilio emergencial menor e tardio, desemprego e inflação de alimentos causam danos aos mais de 19 milhões que passam fome e mais de 116 milhões que vivem com problemas alimentares.

A fome no Brasil no período de 2018 e 2020 aumentou em 27,6% e entre 2013 e 2018 não passava de 8%. O custo da alimentação subiu 0,59% em julho, 3,23%, no ano e 10,81% em 12 meses, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas. Outro grande problema: temos 15 milhões de desempregados, seis milhões de desalentados e cerca de 34 milhões de informais. A maior taxa de desemprego do mundo capitalista, além do auxilio emergencial reduzido tem como consequência o avanço da fome, infelizmente, a pandemia fez progredi-la.

No inicio de 2021 já estava com o consumo caindo, a indústria submetida a uma das maiores taxas do desemprego. O fim do auxílio emergencial a partir de setembro deixou milhões de pessoas sem renda e sem possibilidade de melhora.

A pandemia acelerou a fome e trouxe consequências desastrosas socioeconômicas, criando problemas que chegam a impulsionar o roubo, “roubar para comer”.

“Em 2021 de acordo com o Banco Mundial que tem na conta de pobre uma renda per capita de R$ 469 por mês quer dizer que serão 11 milhões de pobres com auxilio emergencial reduzido, 61 milhões na pobreza e 13 milhões na extrema pobreza, e devido o corona vírus se tornarão 5,4 a mais”, de acordo com o Centro de Pesquisa em Macroeconomia da Desigualdade da USP..

Outra solução difícil é a falta de nutrientes, uma vez que atualmente 67% reduziram a quantidade dos alimentos, além de 42% não alcançam três refeições por dia por falta de recursos financeiros.

A desigualdade socioeconômica escancarada na pandemia exige mais investimento na saúde, educação, transportes e auxilio emergencial, num momento de grave crise fiscal.

Precisa sair dessa injustiça e reconsiderar os milhões de necessitados e incluir a economia solidária; isto se quiser caminhar para um mundo melhor.

A fome precisa de uma política adequada à situação da pobreza. Há uma regressão. A pandemia causou o aumento da fome e a ação emergencial é premente.

È preciso combater o neoliberalismo nos países pobres e implementar as bases de uma nova economia humana, organizando o socioeconômico e o meio ambiente, etc..

Em função do direito legítimo é preciso criar novas relações de trabalho e de gestão de empresa para criar uma economia que envolva com solidariedade para empreender a sustentabilidade.

A pandemia aumenta a gravidade da desigualdade socioeconômica. É urgente gerar trabalho para diminuir a desigualdade e o neocooperativismo é uma sugestão, além de ser necessário elaborar uma política de abastecimento.

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