Nossos limites
Chorar é ato de coragem, e isso vale para todos nós, até as lágrimas secarem
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Autor/Imagem:
Emanuelle Nascimento - Foto Francisco Filipino
Chorar é ato de coragem. É admitir que há dor, que há perda, que há cansaço. Mas há um limite saudável no choro: ele deve ser purificação, não prisão.
Quem chora precisa, em algum momento, levantar-se com os olhos ainda marejados e decidir que não será escravo do mesmo motivo. O pranto liberta, mas só se abrir caminho para a transformação.
É preciso aprender com ele: cada lágrima é aula silenciosa, cada soluço é sinal de que o corpo ainda pulsa. Chore, sim, mas depois lave o rosto, ergue-se, e faça da causa do choro um ponto de partida, não de retorno.
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