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Chuvas continuam e deixam 20 mil gaúchos desabrigados

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Mais de 20 mil pessoas tiveram que deixar suas casas devido à forte chuva que castiga o Rio Grande do Sul no início deste inverno, o mais chuvoso desde 1983, segundo dados de institutos de meteorologia consultados pelo governo estadual. De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil estadual, 18.501 pessoas foram desalojadas e 1.732 desabrigadas nas 126 cidades atingidas.

Ao todo, 78 delas já decretaram situação de emergência. Barra do Guarita e Iraí estão em estado de calamidade pública. Segundo o balanço estadual, duas pessoas morreram e uma segue desaparecida por causa da chuva.

 Após uma rápida e pequena redução, a quantidade de pessoas afetadas por enchentes ou enxurradas voltou a subir a partir da manhã da última sexta-feira, quando, segundo o governo estadual, 15.670 pessoas estavam fora de suas residências. Na terça-feira, esse total chegava a 22 mil pessoas.

As famílias desalojadas são aquelas que tiveram que deixar suas casas e se hospedar temporariamente na casa de parentes e amigos. Já os desabrigados são aqueles que, sem ter para onde ir, foram abrigados em espaços públicos fornecidos pelo governo.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as condições meteorológicas favorecem a ocorrência de chuvas isoladas, entre moderadas e fortes, nas regiões oeste e sul do estado. Além disso, a chegada de uma nova frente fria deve derrubar ainda mais a temperatura, nos próximos dias, e provocar geadas, nevoeiros ou névoa.

Na última quinta-feira, o governo estadual anunciou algumas medidas de apoio às pessoas e empreendimentos prejudicados pelas enchentes, como a antecipação do pagamento, pelos próximos três meses, do bolsa família aos beneficiários do programa; a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores que moram em cidades cujos decretos de situação de emergência ou calamidade forem homologados pelo Ministério da Integração Nacional e a antecipação dos Benefícios de Prestação Continuada, pagos à famílias com pessoas com deficiência ou pessoas idosas, com renda per capita inferior a um quarto de salário mínimo, nos municípios com decreto de situação de calamidade.

O governo do Rio Grande do Sul também solicitou à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a liberação de 30 mil cestas básicas para serem distribuídas às famílias atingidas. Já ao Ministério da Pesca e de Aquicultura foi pedida a antecipação do pagamento do seguro defesa aos pescadores das regiões atingidas.

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