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De olho na galáxia

Cientistas defendem novo método para tentar encontrar vida lá fora

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Autor/Imagem:
Malu Oliveira, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução/ESA

Uma nova proposta ousada que detalha como a humanidade pode procurar sinais de vida alienígena em planetas distantes acaba de ser apresentada por dois cientistas. A teoria é baseada essencialmente no conceito conhecido como panspermia, hipótese de que a vida se espalha pelo espaço através de meteoritos, asteroides e poeira espacial.

“Nosso modelo mostra que, à medida que a vida se propaga pela galáxia, surgem correlações entre as características planetárias e a localização, e podem funcionar como uma bioassinatura agnóstica em escala populacional”, definem os pesquisadores.

“Esta bioassinatura é agnóstica porque é independente de fortes suposições sobre qualquer instanciação particular de vida ou característica planetária – concentrando-se numa hipótese específica sobre o que a vida pode fazer, em vez de o que a vida pode ser”.

A nova abordagem permite “detectar uma bioassinatura que está distribuída por vários planetas (o que aumenta a relação sinal-ruído em comparação com o uso de um planeta), sem depender de uma definição bioquímica de vida”, explicou Lana Sinapayen, defensora da tese.

“Simulamos um cenário simples e mostramos que, nesse cenário específico, podemos não só detectar a presença de vida com alguma confiança, mas também detectar com precisão quais planetas foram terraformados”, acrescentou.

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