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Escolas públicas

Circo Vitória realiza oficinas de arte circense

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Malu Oliveira, Edição/Via Bárbara Alencar - Ponto de Cultura - Foto Divulgação

Considerada a mãe de todas as artes, a cultura circense é tão antiga que se perde na história das civilizações. Transmitidas de geração a geração, as técnicas de movimentos audaciosos e precisos, que encantam pessoas de todas as idades, sempre foi restrita ao ambiente do circo, mas, agora, estarão disponíveis para estudantes de escolas públicas do Distrito Federal. Essa é a proposta do projeto do Circo Vitória, contemplado com o FAC Manutenção de Espaços, que oferecerá cinco oficinas ao longo de 12 meses, a partir de maio.

“Recentemente nos apresentamos em escolas, onde crianças de 12 anos nunca tinham ido a um circo. A cultura circense é muito rica e não pode morrer, por isso queremos iniciar as oficinas onde há menos acesso à cultura. As atividades começam pelo Recanto das Emas, onde o circo está instalado, e, depois, seguem para o Riacho Fundo 2, Samambaia e Guará”, explicou Loiri Teresinha Mocellin, que administra o Circo Vitória com seus filhos e netos.

A motivação para o projeto veio com a suspensão dos espetáculos em razão da pandemia de Covid-19, que levou a um período difícil para as famílias que vivem de produção cultural. Percebendo a dificuldade enfrentada pelo Circo Vitória, o Gerente de Cultura do Guará, Julimar dos Santos, que era artista de rua e circense, sugeriu à Agenda Cultural Brasília que elaborasse um projeto para auxiliar o grupo, ao mesmo tempo em que se reforçava e se mantinha viva a arte circense.

O Circo Vitória nasceu em 1993, no interior de São Paulo, com a 5ª geração da tradicional família “Almeida”, formada por grandes trapezistas. Nos seus quase 30 anos de história, percorreu diversos Estados brasileiros, de diversas Regiões, como: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Paraná, e atua há oito anos no DF, realizando espetáculos e desenvolvendo ações sociais. Nessas ações, apresenta espetáculos solidários em creches, asilos e instituições, como a APAE, promovendo a arrecadação de brinquedos e alimentos, entre as quais se destaca a realização do “Natal Solidário”.

O trabalho com as escolas é permanente, ora estimulando a ida dos alunos ao Circo ora fazendo apresentações na própria escola, em eventos como a Semana da Criança, realizados na Candangolândia, no Núcleo Bandeirantes e no Park Way.

Ações de acessibilidade facilitarão que pessoas portadoras de deficiência possam participar das oficinas e haverá reserva de vagas para aquelas cujas deficiências não sejam empecilho à sua realização, além da adoção do aplicativo de acessibilidade desenvolvido pelo Ministério do Planejamento (V-Libras) e de Audiodescrição nas ações de divulgação do evento.

“Essa será uma experiência inesquecível para as crianças e, como o circo também é paixão, quem sabe quantas delas depois seguirão como artistas, de forma profissional?”, pondera Loiri. A esperança da vida do Circo também está nelas. “Depois dessa experiência, continuaremos realizando no Circo oficinas culturais gratuitas, trazendo as famílias dos alunos como público, ampliando os vínculos entre eles e deles com a cultura circense”, concluiu.

As oficinas de arte circense são realizadas com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, através de sua Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural, e da Secretaria da Educação. A elaboração, gestão e assessoria de imprensa do projeto são da Agenda Cultural Brasília.

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