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Repúdio geral

Cléber Lopes escancara preconceito fascista na casa dos distritais

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Autor/Imagem:
Marta Nobre, Edição - Foto Reprodução das Redes Sociais

Cléber Lopes, candidato à presidência da OAB-DF, chocou a advocacia e a sociedade com declarações que escancaram um preconceito que beira o fascismo. Durante sua participação em debate com seus adversários promovido pela Câmara Legislativa, Cléber não poupou ataques: comparou a Ordem dos Advogados do Distrito Federal a uma “feira de Acari” e desdenhou da homenagem prestada à ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon, ironizando a escolha de um rap para celebrá-la.

A crítica à homenagem à ministra Eliana Calmon vai além da simples discordância; trata-se de um deboche que desrespeita não só a magistrada, mas também o próprio ato de valorizar figuras públicas de grande relevância. Ao transformar um momento de reconhecimento em motivo de escárnio, Cléber Lopes ofendeu tanto a advocacia quanto a população que confia na Ordem como defensora dos direitos e da justiça.

Ao comparar a OAB-DF a uma “feira de Acari”, Cléber deixou claro seu desprezo pela diversidade e pela advocacia de base. Essa visão elitista e discriminatória é incompatível com os valores que deveriam nortear a Ordem. Mais uma vez, Cléber demonstra que sua candidatura está longe de representar uma instituição inclusiva e comprometida com a justiça social.

Esse episódio é mais uma peça no quebra-cabeça de um comportamento sistemático. Em outro debate, Cléber já havia sido confrontado por práticas questionáveis, como a gravação de conversas sob constrangimento. Agora, com suas declarações na CLDF, ele reafirma seu padrão de desrespeito e desconfiança, revelando um perfil autoritário e excludente.

Cléber Lopes, avaliam profissionais do campo jurídico, não apenas insultou a advocacia e a população do Distrito Federal; ele mostrou que sua visão de mundo é perigosa e incompatível com os valores de uma sociedade democrática. Sua postura é um alerta para todos: permitir que alguém com esse perfil assuma a liderança da OAB brasiliense seria um desastre para a instituição e para os advogados que ela representa. A Ordem, enfatizam advogados, precisa de líderes que respeitem a diversidade e promovam a inclusão, não de quem faz do preconceito e do deboche suas marcas registradas.

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