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Ninguém se entende

CNJ vai na contramão do Supremo Tribunal Federal

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Pontes de Miranda Neto II - Foto Reprodução

O Supremo Tribunal Federal decidiu na ADI 1183, que serventias vagas devem ser preenchidas por titulares e não por interinos.

Para o STF, o art. 20 da Lei n.º 8.935/94 é constitucional, sendo, todavia, inconstitucional a interpretação que extraía desse dispositivo a possibilidade de que prepostos, indicados pelo titular ou mesmo pelos tribunais de justiça, possam exercer substituições ininterruptas por períodos maiores de que 6 meses.

Para essas longas substituições, a solução é que o “substituto” deve ser outro notário ou registrador, observadas as leis locais de organização do serviço notarial e registral, e sem prejuízo da abertura do concurso público respectivo.

Até agora, o Conselho Nacional de Justiça não deu cumprimento à ADI 1183, ao mesmo tempo em que mantém diversos interinos irregularmente, alguns, inclusive, em situação de nepotismo, como ocorre no processo n.º 0001520-58.2019.2.00.0000, onde foram nomeados parentes de desembargadores para responderem por serventias vagas e o CNJ vem mantendo o ato supostamente ilegal.

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