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Com liminar na mão, Lusa deixa campo na abertura da Série B

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Por uma intimação judicial que exigiu o cumprimento da liminar que impedia a Portuguesa de disputar a Série B, a equipe paulista deixou o gramado e paralisou a partida contra o Joinville, na noite desta sexta-feira, em Santa Catarina. O documento foi entregue pelo filho do presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, ao delegado da partida, Laudir Zarmiani.

“Não foi cassada a liminar. A Portuguesa quer que pare o jogo. O filho do presidente da Portuguesa trouxe aqui e disse que tem que parar o jogo”, disse o delegado da partida. O torcedor Renato Azevedo, autor da liminar que favorece a Portuguesa no caso contra a CBF, entrou com queixa-crime após ver o time paulista entrar em campo mesmo com a determinação judicial contrária. Assim, a equipe abandonou o gramado imediatamente.

“O delegado da partida pediu para parar a partida. Ele que tem que falar, não nós”, afirmou o técnico Argel Fucks, logo após sua equipe abandonar a partida, ainda aos 17min do primeiro tempo. Laudir Zermiani, por sua vez, afirmou que a decisão de deixar o gramado foi fo time rubro-verde e ela deveria continuar a partida.

“É para continuar o jogo. Nós falamos isso agora para eles. A Portuguesa tem de retornar ao jogo em 30 minutos. Se vão voltar aí é com eles. O presidente da CBF tem que receber a notificação, ele não recebeu e disse que o jogo tem de continuar”, continuou o delegado.

“Eu recebi uma ligação do vice presidente da CBF para o Sul dizendo que a única pessoa legítima para aceitar a notificação é o presidente da CBF”, continuou o presidente do Joinville, Nereu Martinelli. Ninguém da diretoria da Portuguesa se manifestou sobre o ocorrido, enquanto o time rubro-verde seguiu preso no vestiário da Arena Joinville. Já a equipe catarinense permaneceu dentro de campo por 30 minutos até o árbitro dar o confronto por encerrado. Enquanto isso, torcedores do time local entoaram gritos de “vergonha” e mostraram cédulas de dinheiro.

Depois de anunciado o término da partida, Argel Fucks voltou atrás e disse que acatou uma ordem do presidente Ilídio Lico, e não do delegado da partida. “Eu sou funcionário do clube é uma decisão do presidente, do departamento de futebol, eu como funcionário do clube tenho que acatar. Foi uma decisão do presidente. Me resguardo para qualquer outra coisa. Recebemos essa ordem e como funcionário do clube por isso que a gente saiu da partida”.

O episódio envolvendo o rebaixamento da Portuguesa ainda deve seguir com brigas nos tribunais, uma vez que a liminar obtida pelo torcedor ainda não foi derrubada pelos advogados da CBF. Por outro lado, a entidade já conseguiu vencer diversas outras medidas jurídicas que favoreciam à Portuguesa.

 

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