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Bandeira verde

Com luz mais cara do País, nordestino escapa de choque em fevereiro

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Autor/Imagem:
Karoline Alcântara, Edição - Foto Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter em fevereiro a bandeira verde, a menos onerosa, para a cobrança pelo fornecimento de energia elétrica pelo Sistema Interligado Nacional (SIN).

Será a terceira vez consecutiva em que a tarifa mensal não sofrerá nenhum acréscimo. O consumidor nordestino, em especial, sente aliviado no bolso. É que a luz elétrica cobrada no Nordeste é a mais cara do país.

A cor da bandeira decidida mês a mês reflete a variação dos custos de geração de energia aferida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda.

Nos meses chuvosos no Brasil, como novembro, dezembro e janeiro, os reservatórios das usinas hidrelétricas alcançam maior volume, o que dispensa geração de energia pelas termoelétricas, mais caras – além de poluentes por causa do uso de combustível fóssil.

O sistema de bandeiras, criado em 2015, funciona como um sinal de trânsito e informa ao consumidor a necessidade de economia de luz em razão da variação do preço para a produção de energia elétrica.

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