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Cruzeiro perde para o Huracan e decide vaga em casa

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Pela quinta rodada do grupo 3 da Libertadores, a estratégia do Cruzeiro visava sair da Argentina com pelo menos um empate e voltar para o Brasil já classificado para a fase mata-mata da Libertadores. O tiro, porém, saiu pela culatra e a equipe pagou caro por uma postura defensiva de seu treinador, aliada às falhas individuais e coletivas do time, que não se encontrou praticamente em hora nenhuma. Placar final, 3 a 1 para o Huracan.

No outro jogo desta noite de terça, o Universitario de Sucre venceu o Mineros por 2 a 0 e tomou o primeiro lugar, com 9 pontos. Desta forma, o Cruzeiro (atualmente com oito pontos na segunda posição) vai jogar a última rodada contra os bolivianos precisando da vitória para se classificar na liderança. Um empate poderá deixar a equipe em segundo lugar ou até mesmo de fora das oitavas de final, caso o Huracan também vença seu compromisso.

Os argentinos chegam à última rodada com sete pontos na terceira posição. O Universitario de Sucre, com apenas um ponto conquistado (justamente contra o Cruzeiro) já está eliminado.

Acostumado a jogar com um meia organizador (De Arrascaeta) municiado por dois pontas, Marcelo Oliveira escalou um 4-3-3 defensivo do Cruzeiro, formando o meio-campo com três volantes. Dentro das quatro linhas, a postura do treinador refletiu em poucas jogadas de criação e afetou o time. Quando Arrascaeta caía pelos lados, era Henrique o responsável por armar o time, sem obter sucesso. Mayke começou bem, com espaço pelo lado direito, mas desacelerou e diminuiu as já poucas jogadas efetivas do time.

O jogo corrido e sem faltas (por conta da postura do árbitro) favorecia ao Huracan, que apresentou um comportamento bem diferente daquela equipe que visitou o Cruzeiro há três rodadas. Distinto também estava o time de Minas, perdido em campo. Em uma saída errada de bola, Damião reclamou de falta, Willians falhou na tentativa de caneta e o lançamento do meio encontrou Ramón Ábila livre (e em posição duvidosa) para marcar o primeiro gol. O atacante de 25 anos era a única referência dos argentinos no ataque, mas ainda encontrou liberdade suficiente a ponto de marcar o segundo, após Puch passar com muita facilidade pelo veterano Paulo André.

Marcelo percebeu o erro do primeiro tempo e corrigiu fazendo o básico no intervalo. O meia Gabriel Xavier entrou no lugar de Willians e injetou ânimo tanto pelas caídas na esquerda, quanto na direita. Em uma dessas jogadas, Damião sofreu pênalti que ele mesmo bateu e diminuiu. O gol, porém, valeu apenas dois minutos de ‘sacudida’. No ataque seguinte, em nova pane do setor defensivo, Mancinelli foi o único que acompanhou o cruzamento simples no segundo poste. Antes de decretar a vitória argentina no El Palacio, o lateral ainda contou com toda a calma e liberdade para balançar as redes.

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