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Briga pelo Senado

Damares, birrenta, vira pedra no sapato de Tavares

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Autor/Imagem:
Pretta Abreu - Foto de Arquivo

Passados os primeiros dias após o surpreendente lançamento da ex-ministra Damares Alves (PR) ao Senado pelo Distrito Federal, já é possível avaliar o impacto causado no meio político.

Num primeiro momento, o presidente da legenda na capital, Wanderley Tavares, tentou colocar “o bode da sala” na frente partidária de apoio à reeleição de Ibaneis Rocha e Paco Britto, ou seja: lançou Damares para poder negociar sua desistência em troca da vaga de 1ª suplente d Flávia Arruda.

O nome que mais agrada Tavares é o de seu irmão, pastor Egmar. No entanto, como pode ser um outro amigo de fé e irmão camarada, nessa hipótese, Damares seria deslocada para a disputa de uma cadeira para a Câmara Federal, o que por sua vez, seria um complicador a mais para o deputado Júlio Cesar e o ex-secretário de Ciência e Tecnologia Gilvan Máximo.

E aí é que o bicho pega.  Pelas expectativas, o PR elegerá um único deputado federal, podendo, quem sabe, conquistar uma segunda vaga nas sobras. Porém, tanto Júlio César, quanto Gilvan Máximo, caso eleitos, são a garantia que ambos são representantes leais da Igreja Universal, enquanto Damares será, exclusivamente, uma deputada leal apenas a Bolsonaro.

Até o momento, o fato novo da candidatura de Damares apenas reforçou os alicerces da dobradinha Ibaneis para o governo e Flávia para o senado. Segundo o que se escuta aos quatro ventos é que a primeira suplência de Flávia já tem garantido um ocupante de muito respeito e dinheiro, sobrando, portanto, apenas a segunda suplência para “negociar”.

Ainda sob um olhar em perspectiva, parece que se esqueceram de combinar o jogo com Damares. Afinal de contas, os que a conhecem garantem que ela assumiu o papel de candidata ao senado com toda empolgação do mundo.

E agora Tavares?

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