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Déficit de energia aumenta o risco de racionamento

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O risco de haver déficit de energia este ano nas regiões Sudeste e Centro-Oeste subiu dos 4,2% registrados em dezembro para 4,9% neste mês, informou nesta quinta (7) o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Na Região Nordeste, o risco, que estava em 0,3%, passou para 1,2%. De acordo com o comitê, a carga prevista para 2015 é de 67.260 megawatts (MW) médios de energia.

Em dezembro, a chuva ficou acima do normal na Região Sul, exceto no oeste e sul do Paraná. Já na maior parte do país – em especial nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte – as chuvas ficaram abaixo da média histórica. No Nordeste, as precipitações também foram deficitárias, mas em valores mais próximos à média histórica.

Apesar da chuva abaixo da média na maior parte do país, o comitê informou, por meio de nota, que o sistema elétrico encontra-se “estruturalmente equilibrado”, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país, que continua sendo ampliada com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações.

Apesar de, na avaliação do CMSE, o sistema apresentar “equilíbrio estrutural”, é considerada a possibilidade de “ações conjunturais específicas”, caso necessárias – medidas que, em tese, podem ser desde o acionamento de térmicas, até determinações para alterações no nível dos reservatórios, ou mesmo racionamento de energia.

Ainda segundo a nota, o Sistema Interligado Nacional tem condições para abastecer o país em 2015, embora as principais bacias hidrográficas onde se situam os reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste tenham enfrentado situação climática desfavorável no período úmido do ano anterior.

Pedro Peduzzi, ABr
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