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Dilma assina em baixo e Chioro vai atrás de uma nova fórmula da CPMF

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Em tempos de vaca magra, vamos tirar leite do povo (e não de pedra) para curar os doentes. É mais ou menos isso que se passou pela cabeça do ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao anunciar nesta sexta (12) no 5º Congresso do PT em Salvador, que tem negociado com governadores a criação de um novo imposto para aumentar os recursos para o setor.

No dia anterior, o PT havia aprovado um texto base para discussão no encontro que previa o ressurgimento da Contribuição sobre Movimentações Financeiras, a CPMF.

Chioro afirmou que a posposta do partido é positiva porque reacende a discussão sobre a necessidade de mais recursos. O ministro, porém, tem defendido um tributo sobre movimentação voltado para os mais ricos. As transações de valores baixos ficariam livres da cobrança.

— Não vai ser uma CPMF como no passado. Será uma contribuição financeira com outras características — afirmou o ministro.

Segundo Chioro, falta procurar apenas três ou quatro governadores, incluindo Geraldo Alckmin (São Paulo). O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, teria, segundo o ministro, se mostrado favorável à nova cobrança.

Mas dentro do PT o tema ainda é polêmico. O líder do governo na Câmara, deputado José Nobre Guimarães (PT-CE), acredita que a proposta de volta da CPMF será tirada do documento final do Congresso da legenda. O receio dos petistas com o imposto é que ele agrave o desgaste da legenda com a classe média.

A CPMF, conhecida como imposto sobre o cheque, foi extinta em 2007. Os valores eram destinados integralmente à saúde e sua extinção foi considerada uma grande derrota para o governo Lula na época. O governo Lula perdeu, com a extinção do imposto, cerca de R$ 40 bilhões por ano que seriam destinados somente ao setor.

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