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Atropelando o TCDF

Donos das Rizzos riem às custas dos conselheiros

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Autor/Imagem:
João Zisman - Foto de Arquivo

O Tribunal de Contas do Distrito Federal tem a difícil tarefa de passar o pente fino no Edital da PPP – Parceria Público Privada para implantação da “Zona Verde”, que nada mais é do que a exploração comercial dos estacionamentos públicos de Brasília e cidades-satélites.

O processo sob coordenação da Secretaria de Mobilidade deveria ser revisto na sua origem; afinal de contas, o projeto vencedor da PMI 02/2019, que por sua vez norteia o Edital da PPP sob análise do TCDF, foi elaborado por uma empresa de se encontra impedida de contratar com o serviço público até 18/09/2024. É o que diz sanção devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) da CGU.

Mas, numa manobra no intuito de ludibriar a Administração Pública, os mesmos sócios da ora impedida Rizzo S/A, em razão de ter recebido sentença condenatória pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Comarca de Santa Branca, prolatada em dezembro de 2015, fundaram em meados de 2016, a Rizzo Parking and Mobility S/A, cujo objeto social principal é o mesmo, isto é: estacionamento de veículos.

De lá para cá, a empresa “podre” vem sendo substituída por outra empresa que se apresenta “virgem” de problemas. No entanto, os sócios sabidões da empresa novinha, são os mesmos da firma lascada. A mudança do número do CNPJ tem servido para que os donos das duas Rizzos, deem boas risadas das caras dos administradores públicos da Semob-DF. Será que os conselheiros do Tribunal de Contas deixarão que as gargalhadas continuem?

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