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Duque, homem forte do Petrolão, falará na CPI

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Mais um capítulo na novela da Lava Jato será conhecido na quinta-feira 19, com o depoimento de Renato Duque a membros da CPI do Petrolão. Ele está preso e é apontado como um dos principais personagens no esquema de propina na Petrobras. A autorização para que Duque viaje de Curitiba a Brasília partiu do juiz Sérgio Moro, responsável pelo inquérito.

Segundo o deputado Rubens Bueno (PR), líder do PPS, o depoimento do ex-diretor de Serviços da Petrobras ocorrerá na Superintendência da PF em Brasília. Uma norma da Câmara dos Deputados impede que presos tenham acesso ao Congresso. Essa norma pode ser derrubada antes da audiência. Se isso acontecer, o depoimento será na sala onde se reúne a CPI.

Como Duque foi convocado pela comissão, ele é obrigado a comparecer. O ex-diretor é suspeito de receber propina em contratos superfaturados da Petrobras. Duque foi apontado pelos delatores Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, e Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços, como o responsável de negociar e cobrar uma propina de 2% a 3% dos contratos da estatal que seriam destinados a PT, PMDB e PP.

Barusco, que era subordinado a Duque, afirmou em depoimento à CPI na terça-feira (10) que o ex-diretor tratava com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para o pagamento das propinas.

Duque chegou a ser preso em novembro passado, mas foi solto por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) com a condição de não deixar o país. O Ministério Público constatou que o ex-diretor movimentou dinheiro em contas na Suíça e enviou para o principado de Mônaco. Como há a suspeita de que o dinheiro é ilícito, o juiz Sérgio Moro determinou sua prisão novamente.

Em depoimento à Polícia Federal, Youssef afirmou que Duque aplicava “punições” a empresas que atrasavam o pagamento de propina ao alto escalão da estatal.

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