Corpo
Edna Domenica analisa o poema de Marlene Xavier Nobre
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No esoterismo, o corpo é frequentemente visto como um templo ou um veículo para a alma. O poema destaca a ideia de que o corpo é um “santuário sagrado” ou um templo que precisa ser cuidado e respeitado.
Destaca a noção de que o corpo é um reflexo da dualidade universal.
O corpo é um veículo para a alma, as escolhas e experiências da vida moldam a evolução espiritual humana.
Em “os atalhos feitos por mim que me fizeram assim” pode refletir a noção de karma, ou a ideia de que as nossas escolhas e ações têm consequências que afetam a nossa vida e a nossa evolução espiritual.
O poema pode ser visto como uma reflexão sobre a transmutação, com a ideia de que o corpo pode ser transformado e elevado através da experiência e da escolha consciente.
Em “meu corpo é a soma de tudo aquilo que sou” pode refletir a noção de que o corpo é composto por diferentes centros de energia que precisam ser equilibrados e harmonizados.
A ideia de que o corpo “exala odor” implica em que o corpo tem uma aura ou um campo de energia que pode ser percebido por outros.
A menção a “meu corpo é novo, meu corpo é velho” corresponde à ideia de que a alma se reencarna em diferentes corpos ao longo do tempo.
O poema “Corpo” traz uma reflexão emocional sobre a identidade. Destaca a complexidade e a dualidade da experiência corporal. Descreve o corpo como um “santuário sagrado” e a “soma de tudo aquilo que sou”.
O texto é uma mistura de afirmações positivas e negativas, em que a descrição do corpo apresenta sentimentos contraditórios: dor, sofrimento, amor, ódio e rejeição.
A menção ao “descaso de muitos olhares zombeteiros” sugere a importância dada ao julgamento pelos outros e que afeta a percepção de si mesma.
Em “meu corpo é maltratado pelo tempo” há uma menção sobre a passagem do tempo e o impacto que isso tem sobre o corpo.
Em “foram os atalhos / Feitos por mim / Que me fizeram assim” mostra que as experiências e escolhas pessoais têm consequências sobre o corpo – uma construção resultante das escolhas e experiências da vida. A afirmação de que “meu corpo é a soma do que construí” sugere que a autora está consciente de que seu corpo é um reflexo de suas ações e decisões.
O tema “Corpo” toca no que é universal: a experiência comum, a identidade, a vulnerabilidade, a cultura e sociedade, as emoções e os sentimentos.
Em “Meu corpo não é feito de tijolos” destaca a complexidade e a dualidade do corpo.
O poema fala sobre a importância do corpo como um santuário sagrado, mas também sobre a dor, o sofrimento e a rejeição que pode ser experimentada.
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