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Dinheiro do BNDES

Empréstimos para ‘aliados’ do Brasil facilitaram calote

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o governo brasileiro concedeu descontos irregulares de pelo menos R$ 735 milhões para países de América Latina, Caribe e África. Tais empréstimos foram realizados via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos privados. O objetivo: as nações que recebessem a verba contratassem empreiteiras brasileiras.

As atividades de empréstimo consideradas irregulares pelo TCU começaram em 2003, no apogeu do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e tiveram um fim em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, governo da sucessora de Lula.

Calote – Só a Venezuela deu um calote de pouco mais de R$ 1 bilhão em empréstimos, tomados juntos ao BNDES e ao CreditSuisse. Quem assumiu a dívida com recursos do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) foi o governo brasileiro.

Depois de uma série de calotes, a Câmara dos Deputados aprovou de maneira emergencial um manejo de recursos do Orçamento da União para cobrir os prejuízos, especialmente um calote de Moçambique (ocorrido no ano passado), com recursos do seguro-desemprego dos brasileiros.

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