Mensagem cósmica
Enigma de um texto que evaporou com o brilho de uma luz Divina
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Recebi, há pouco, por meio de um sonho, um recado que considero importantíssimo por ser baseado na desmistificação. No sonho estava eu lançando um novo livro que demonstrava a simplicidade das coisas da natureza e, principalmente, do poder que paira dentro de nós, o qual pode ser buscado (evocado) a qualquer momento, acionado das mais diversas formas, sem procurar grandes “experts” religiosos.
O livro continha a ideia de que os dogmas são desnecessários, uma vez que possuímos o livre arbítrio e poderes sensoriais infinitos, o que nos garante grandes possibilidades, grandes feitos. E eu ainda ressaltava essas possibilidades, inerentes que são aos seres humanos.
De repente fui desafiado por uma mulher presente, totalmente crente, daquelas pessoas que internalizam uma fé bíblica gigantesca, cuja essência pode ser assim traduzida: “Só e unicamente a invocação do Espírito Santo de Jesus ou Maomé pode operar milagres! Ninguém mais”.
Diante da situação embaraçosa tomei a decisão de anotar na contracapa do exemplar adquirido por ela, o reconhecimento de suas crenças e, ao mesmo tempo, a negação de minhas, assinando devidamente a declaração com uma assinatura enorme e rebuscada, lembrando a do atual e arrogante presidente dos Estados Unidos.
Essa minha atitude me lembrou do recuo forçado de Galileu Galilei (em 1633) perante a prepotente Igreja Católica da época, liderada pelo papa Urbano VIII, e que era amigo do cientista, motivo insuficiente para não ameaçá-lo de morte na fogueira do “Santo Ofício” por contrariar as crenças do Vaticano.
O Santo Ofício (que de santo não tinha nada) era um tribunal integrado por crentes e bajuladores da “Santa Madre Igreja” e instituído para queimar os ditos hereges, colocando nas chamas os magos da época, as benzedeiras e os místicos em geral, que trabalhavam autonomamente, realizando curas de males diversos para os necessitados. Roma exercia controle rígido também aos cientistas e pesquisadores que se atrevessem a atualizar-se perante as novas descobertas científicas, e ainda, os opositores de Roma, que ousassem criticar seus métodos de controle. Naquela época, vigorava a seguinte frase: Roma locuta causa finita, o que significava que algo assim como: se Roma (o papa) falou, o assunto encerrou.
Mas – voltando ao sonho – , eis que de repente, e sob o olhar perplexo dos presentes, a assinatura e tudo o mais que escrevi, apagou-se por completo. E os crentes dogmáticos presentes ao evento, perplexos e boquiabertos, não sabiam o que dizer.
Um humilde escritor foi abençoado por uma manifestação poderosa que só pode advir de uma fonte poderosa. E como deve ser chamada essa fonte?
Quem pode ter contato com ela? Eis a questão!
