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Hegemonia asiática

Estudo aponta derrota de Trump em guerra com China

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Bartô Granja, Edição

A China tem tecnologia de mísseis balísticos de ponta para destruir as frotas e bases militares da Marinha do Pacífico Ocidental dos Estados Unidos e dos seus aliados, em particular Austrália e Japão, em questão de “horas”, aponta um relatório da Universidade de Sydney divulgado nesta terça, 20.

O documento sugere que os EUA não mais “gozam de primazia militar” no Indo-Pacífico e têm uma capacidade “incerta” de manter um “balanço de poder favorável”. O relatório foi preparado pelo Centro de Estudos dos Estados Unidos da Universidade de Sydney.

Especialistas em conflitos militares sustentam que Pequim poderia rapidamente derrotar as forças norte-americanas antes que Washington pudesse responder aos ataques.

O relatório também revelou estimativas chocantes da Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular usando dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos. Hoje a China possui 1.500 mísseis balísticos de curto alcance, 450 de médio alcance, 160 de alcance intermediário e centenas de mísseis de longo alcance. alcance mísseis de cruzeiro,

Esse arsenal permitiria a Pequim lançar ataques de precisão da parte continental de Cingapura, provocando danos catastróficos. O DF-21D, míssil chinês, também pode destruir porta-aviões norte-americanos a uma distância de até 1.500 km, revela o estudo.

A capacidade militar dos EUA, que já representou 80 por cento dos gastos mundiais em defesa em 1995, agora é de 52 por cento, observou o relatório. “Os recursos disponíveis haviam encolhido, o número de oponentes havia crescido e a agenda global dos EUA continuava se expandindo”, disse Stephen Walt, um dos acadêmicos responsáveis pelo relatório.

As revelações são feitas no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou-se do Tratado sobre Forças Nucleares Intermediárias, que havia sido assinado com a então União Soviética em 1987 e proibiu o uso de mísseis de 500 a 5.500 km.

O presidente Trump acusou repetidas vezes o governo russo de alegar descumprimento, o que Moscou nega, mas depois disse que implantaria seus próprios mísseis em violação do tratado na Ásia-Pacífico, apesar dos fortes protestos de autoridades do Kremlin. Alheios a essa questão entre americanos e russos, os chineses preferiram investir em armas e assegurar a hegemonia regional.

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