Música
Eu vi Gil de pertinho, no Mané Garrincha, em Brasília
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Essa foi a primeira vez que fui a um show dele — e, sinceramente, fui achando que veria um Gil mais contido, já fragilizado pelo tempo, fazendo um show mais tranquilo, mais suave. Mas não. Eu me enganei lindamente.
O que vi foi um Gil animado, dançante, conversador, cheio de presença e vitalidade. Um artista inteiro, que parece se reinventar no palco a cada música, a cada passo, a cada sorriso. Ele brincou com o público, falou da cultura local, fez referências carinhosas a Brasília e fez todo mundo se sentir parte daquele momento histórico.
Eu amei.
Foi emocionante, potente e, ao mesmo tempo, acolhedor. Um show que parecia mais uma celebração da vida, da música e da própria caminhada de um dos maiores artistas que esse país já viu.
Essa é a última turnê dele. Ainda tem mais algumas apresentações em outras capitais. Se você tiver a chance de ir, vá. Mesmo que não seja sua primeira vez. Ou especialmente se for. Porque ver Gilberto Gil ao vivo é daqueles acontecimentos que a gente guarda no coração, com gratidão e um tantinho de incredulidade. Eu vi o Gil. E nunca mais vou esquecer.
