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'Marqueteiros de ocasião'

Ferriche destila veneno e garante general no Buriti

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

Notibras está iniciando uma série de entrevistas com os profissionais de comunicação que estão nos bastidores das candidaturas ao Governo do Distrito Federal. A primeira é com Kleber Ferriche, coordenador na campanha do general Paulo Chagas. Ele fala como o pré-candidato até aqui.

Ferriche sucumbiu ao chamado do portal, embora seja totalmente low profile. Resistiu, mas a sua conhecida e participativa colaboração desde a criação de Notibras, que ele não esconde, foi decisiva para que essa conversa inaugurasse o tema.

Na entrevista ele ataca ‘marqueteiros de ocasião’ e garante que Paulo Chagas será o próximo governador de Brasília. Veja trechos:

Como foi o processo que o levou a trabalhar pelo General Paulo Chagas?

Simples. Tinha pesquisas que apontavam a necessidade de um candidato que não fosse um nome da velha política e que tivesse voz de comando. A primeira razão porque todos os nomes são fichas sujas e a segunda, também verificada em pesquisa, que o atual governador Rollemberg não manda, não lidera, e as pessoas acham que o GDF precisa ter comando.

Existem muitos marqueteiros hoje que são chamados para essa empreitada pelos concorrentes. Como você faz a leitura desse cenário?

Primeiro, não sou marqueteiro, sou publicitário com uma história que acredito ser um marco para o mercado local, com dezenas de estagiários muito bem sucedidos formados junto comigo. Minha trajetória nada tem a ver com os “marqueteiros” que estão aí e surgem a cada quatro anos. Sou contemporâneo dos melhores profissionais de comunicação que o Brasil produziu e que levou nossa qualidade ao mundo todo. Sou um filhote da DPZ de Washington Olivetto, Dualibi e Zaragoza. E tem o Nizan Guanaes, outro mestre.

Olivetto é hoje sócio da McCann Erikson no Brasil, empresa da qual vc foi Diretor de Criação na Europa. Ele repudia campanhas políticas, só cria para empresas e produtos. O que acha disso?

Acho perfeito, coerente. Embora seja possível fazer boas campanhas para os governos. Fiz campanhas na Europa para governos, que são muito bem preparados e exigem feed back. No Brasil não existe isso, ainda. Talvez Bolsonaro determine que seja obrigatório saber o retorno das campanhas. Nizan também fez de forma brilhante no Brasil campanhas estatais. Mas é raro isso.

No cenário local, qual a sua segurança de que o General Paulo Chagas pode ser o próximo governador?

Segurança total. Não há outro nome, nunca houve. Desde setembro do ano passado o cenário foi desenhado. O Distrito Federal foi muito bem administrado pelos militares, pessoas simples, sem fortunas, sem vaidade, low profile como meu estilo – risos – e a memória dos mais antigos remete a isso: ordem, disciplina, respeito aos recursos públicos. O General Paulo Chagas jamais vai macular sua biografia. O lixo que aí está é produto de décadas de roubalheira. Os demônios voltaram com apetite, mas nem Frejat suportou o inferno imposto pelos diabos, incluindo diabinhas de última hora.

Surgem muitos especialistas em marketing político de última hora na época de eleição. Você já havia deixado claro que não mais participaria de eleições. Agora mudou de ideia e acredita que seu candidato será o próximo governador do DF. Como explica isso?

Quem são os tais especialistas? Depende da visão técnica que cada um tem. Só vejo dizer que fulano trabalhou no governo de Roriz. Outro que esteve presente no governo de Arruda. Uns rodaram todos os governos. Qual o currículo deles? Para ter competência é preciso ter conhecimento e experiência. É preciso ter a aprovação de grandes empresas que não desperdiçam recursos, multinacionais que entregam milhões de dólares pra você e aguardam resultados. Se você desperdiçar um centavo de dólar está despedido. Quem passou por isso dos nomes que se apresentam, além de mim? Helio Doyle, que passa quatro anos sentado no poço da UnB, foi enxotado por todos por onde passou, para achar a corda do balde, o tal de Maurício que não é do meio e que estava de um lado e está de outro, velhos e odiosos lobistas que estão na mira de alça. Sem querer deixar de ser low profile – risos de novo – sou um dos poucos desses responsáveis pelas campanhas que é um profissional testado no mercado profissional privado internacional. Em alto nível e de forma universal, motivo que tenho orgulho porque dependeu de muito sacrifício da minha família. Como os militares, de quem sou filho, sou também da Cavalaria do Exército. O resto é fake. Viveram das mentiras de seus mandatários, mas vão ser enterrados agora. Desculpe minha ira, mas tenho como justificar, é odioso o modus operandi dessa gente oportunista, inexperiente e incompetente. E ela dá filhotes, mesmo dentro das nossas fileiras. Estou de olho nisso.

O general Paulo Chagas será o próximo governador?

Sem dúvida. Qual o problema dos últimos governadores? Comunicação errada. Agnelo perdeu uma eleição com 16 partidos na base. Rollemberg vai perder a eleição com a chamada caneta na mão. Não vai existir um general “paz e amor”. Ele é como é: é general, seu vocabulário será o dele, sua postura será a dele, seus esportes serão o dele, minha missão é simplesmente apresentar a opção aos eleitores. Estou feliz porque aprendi o que os “marqueteiros” de plantão jamais fizeram ou experimentaram projetos privados de grandes empresas multinacionais onde um erro pode ser fatal. Esses nomes apresentados não representam nada no universo profissional elaborado. Por isso esses falsos profissionais estão com os dias contados. E aí o General vai assumir o Palácio do Buriti. Acho que estou com a razão. Vamos vencer.

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